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Príncipes: Ksoppghiel, Zkzoromtiel

Títulos: Furiosos, Anjos da Fúria, Anjos da Ira, Flageladores, Fogo da Lei

Símbolos: Fogo, Espadas, Lanças, Furacão

                 Os Anjos da Fúria divina representam um aspecto tanto temido quanto famoso de Demiurgo. Ele nunca foi um pai muito clemente. Mesmo que a clemência fosse uma parte de suas facetas, a punição logo aparecia representada por uma fúria que aterrorizava os sonhos dos mortais. O Antigo Testamento está repleto de exemplos da fúria divina e o Novo tem tantas de suas ameaças que o fiel ainda teme o que Demiurgo fará com os pecadores.

                A função de um Anjo da Fúria é combater tudo aquilo que vá contra a vontade divina. Eles atuam como tropa de choque, uma turba que avança como um furacão contra os oponentes, devastando qualquer sinal de pecado. Sua agressividade é tanto que muitos os confundem com demônios. De fato, a aparência nem sempre ajuda, visto que utilizam armas de violência pura como manguais, espadas de duas mãos e lanças pesadas, todas sempre cobertas de restos e troféus de inimigos tombados. Suas armaduras são símbolos de suas vitórias e os corpos estão marcados por batalhas. As forças elementais são expressadas neles, desde as mãos de rocha à ventania que os envolve, rugindo enquanto surgem diante dos inimigos.

 Organização

                 Os Furiosos raramente se reúnem em grandes grupos. Atuam como falangites, grupos pequenos de elite que quebram as formações inimigas e permitem o avanço de outras tropas celestiais.

                Ksoppghiel, Príncipe da Fúria, é uma criatura de olhos de fogo, cabelos raspados e asas cobertas pelas peles dos mortais e demônios que já flagelou em nome de Demiurgo. Essa criatura é tão antiga que dizem que foi um dos primeiros a colaborar com a devastação de grandes áreas de Paradísia durante a construção da Cidade de Prata. Seus anjos são criaturas quase sem sentimentos. Os poucos que possuem envolvem a Fúria desatada, que é solta dos grilhões para esparramar sangue.

                Zkzoromtiel, Príncipe da Ira, é líder de várias falanges na Cidade de Prata. Elas esperam no Deserto de Dudael pelo momento em que ele sairá do Fosso de Fogo para liderá-las. Ali esses anjos se reúnem, saindo apenas para missões especiais vestidos em suas armaduras vermelhas e negras, cobertas de areia e fogo. Ninguém sabe quais as intenções dele, mas alguns celestiais às vezes ouvem seus desejos e partem em missões especiais. Sua voz é fogo puro na mente, marcando como se o metal fosse inscrito.

 Poderes

 3 Pontos: O Anjo da Fúria pode sentir a ira alheia. Ele consegue perceber o estado de nervosismo de uma criatura sem precisar de um teste de Empatia. Se for bem sucedido em um teste de Percepção, pode saber se um indivíduo tem poderes relacionados à Fúria.

                Esse é apenas o início dos poderes da Fúria. Uma vez por dia, o anjo pode entrar em um estado descontrolado em que recebe os seguintes bônus:

 

– +9 em Força e Constituição, portanto + 9 Pontos de Vida;

– Imunidade a Dor;

– + 2 no dano, considerado dano mágico;

– + 3 em Força de Vontade para resistir a efeitos mentais;

– Dura um combate inteiro;

– Gastando 3 Pontos de Fé, o anjo pode ativar esse poder outras vezes durante o dia (sempre com o mesmo custo).

 

4 Pontos: O anjo pode se alimentar da fúria alheia. Ele acumula toda a ira do ambiente, sugando-a para dentro de si e fortalecendo-se. Quando em meio a turbas iradas ou criaturas cuja raiva esteja sendo expressa ativamente, o anjo pode somar a sua Força um ponto por pessoa em um raio de 15 metros. O bônus adquirido não pode ser maior do que 4 vezes o nível em Fúria.

                Caso esteja diante de alguma criatura com poderes de Fúria, pode retirar toda a energia dela. Se vencer uma disputa de Força de Vontade com o alvo, rouba-lhe toda a Fúria e ainda pode entrar em Fúria uma vez extra naquele mesmo dia. A vítima ainda sofrerá uma exaustão pós-fúria que reduzirá seus atributos físicos em – 4.

 

5 Pontos: O anjo adquire a possibilidade de entrar em estado de fúria mais uma vez. Agora ele possui um estado de Fúria e um estado de Fúria Iluminada. Esse último confere as seguintes vantagens e desvantagens:

 

– +12 em Força e Constituição, portanto +12 Pontos de Vida;

– Um ataque extra;

– Imunidade a Dor;

– + 4 no dano, considerado dano mágico;

– + 6 em Força de Vontade para resistir a efeitos mentais;

– – 15% nos testes de Defesa.

– Dura um combate inteiro;

– Gastando 5 Pontos de Fé, o anjo pode ativar esse poder outras vezes durante o dia (sempre com o mesmo custo).

 

6 Pontos: O anjo pode surgir dos céus como uma representação da ira divina. Ele surge coberto de chamas em meio a raios e trovões. É uma aparição que causa tanta intimidação que pode matar um mortal de medo. Todos os indivíduos em um raio de 100 metros devem testar Força de Vontade ou serem tomados pelo medo, fugindo apavorados ou ficando paralisadas (jogue 1d6, par significa fuga e ímpar paralisia). O medo dura 1d6 rodadas + o bônus de Força do anjo. Mortais que tenham falhas críticas no teste sofrem 2d6 pontos de dano e precisam testar Constituição ou morrer.

                Esse poder deve ser utilizado com cuidado e não mais do que uma vez por semana. Cada utilização é uma marca da ira divina na Terra. O abuso pode levar à destruição do anjo.

 

7 Pontos: O anjo pode se transformar em um furacão de ira divina. Ele não é mais apenas um ser envolto de carne e espírito. Agora seu corpo se esfacela em várias direções, permitindo abordar uma área de um raio de 10 metros. Em uma rodada, ele pode atacar uma pessoa por bônus de Agilidade. Sua aparência será como a de fogo, raios, trovões e uma nuvem do que há de mais terrível nos céus. Mortais e demônios devem testar Força de Vontade para não ficarem intimidados, recebendo um redutor de -15% enquanto estiverem na área de ataque.

                A forma de fúria permite que o anjo se desloque apenas 6 metros por rodada. Ele só poderá ser atingido por armas mágicas de bônus no mínimo +4. Nenhum Índice de Proteção conta para absorver o dano e nem testes de defesa. O efeito dura 1d6+1 rodadas e só pode ser utilizado uma vez por dia. Ao fim dessas rodadas, o anjo estará exaurido e perderá 15 Pontos de Vida devido à dificuldade de se suportar a ira divina que carregou dentro de si.

                O efeito pode ser repetido no mesmo dia gastando-se 10 Pontos de Fé.

 

8 Pontos: O anjo pode atingir o alvo da fúria divina com um ataque fulminante que passa por qualquer barreira que ele possua. Apenas defesas feitas por artefados divinos ou criadas por outras divindades pode absorver parte desse dano. Uma vez por dia, o celestial invoca as forças celestiais e utiliza toda sua energia somando 6d6 de dano a seu ataque de armas brancas ou de suas mãos limpas.

            Existe uma outra vantagem nesse poder. Se o anjo puder visualizar seu alvo, ele atravessa todas as barreiras entre os dois como se não existissem, percorrendo 100 metros em uma rodada. Só pode ser realizado uma vez por dia.