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capa domini urbsNovo lançamento para Sistema Daemon

O suplemento mais completo para se jogar comAnjos nos cenários de Trevas, Arkanun e Anjos: Cidade de Prata.

A Morada de Deus

Domini Urbs é o mais completo suplemento de RPG já lançado no Brasil para se jogar com personagens anjos ou seguidores das religiões de Demiurgo, o senhor da Cidade de Prata. Nesse livro com farto material para o Mestre de Jogo e o Jogador, você encontrará:

– A casta de anjos Apocriphae, os representantes da ira divina

– Regras para se jogar com Nephalim, os filhos proibidos dos anjos com as humanas, fadados a relembrar as memórias de suas encarnações

– As Palavras, poderes especiais recebidos pelos anjos. Jogue com Anjos da Guerra, Anjos da Paz e Anjos da Morte,

– As Vinte e Duas Ordens Arcanas Celestiais, sociedades que tramam na política da Cidade de Prata

– Novos poderes, aprimoramentos, kits de personagens

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Z´roah´hUriel

Tendência: Apócrifa

Símbolo: Um sol em um campo negro com raios em forma de espada com sangue pingando nas pontas

Uriel comanda suas falanges como um ditador. Ele não crê na clemência, muito menos no perdão ou na piedade. Foi um dos anjos que deu as costas para a discussão sobre a ascensão de Christos, afirmando que tinha coisa melhor para fazer do que falar sobre um nazareno com ideias subversivas. Uniu todas as falanges sob o seu comando e os levou para as bordas do Abismo, onde os campeões da luz e do horror deveriam ficar para encarar o mal do mundo inferior.

A Armada de Uriel está preparada para enfrentar o que existe de pior no mundo. Eles se importam pouco com a política da Cidade de Prata, a não ser quando se trata de lidar com o Abismo. Nesses casos, Uriel não falta a uma reunião que seja do Conselho e há sempre um soldado da Armada da Luz e do Terror pronto para atender qualquer reunião ou passar as informações para o Príncipe do Sol e do Medo.

Os anjos de Uriel são combatentes natos. Sua existência está baseada em lutar, apesar de alguns poucos lidarem com política de um modo tão cru que são capazes de jogarem para que seus inimigos acabem presos em arame farpado e com espinhos enfiados nos olhos. Não existe medo dentro desses anjos. Eles vestem suas armaduras pesadas, levantam suas armas e morrem diante do Abismo para que as trevas não dominem a luz.

Atualmente há apenas um pequeno destacamento das falanges de Uriel na Cidade de prata. São a conexão do exército do Príncipe com os anjos que deixou para trás. Esse pequeno grupo de políticos treinados ensinou os principais jogadores da Cidade de Prata a teme-los e a percebe que deve ser observado antes que se torne mais uma ameaça.

rejected_angel_of_fear_by_lgood20-d5xo1ecIntenções

São os inimigos quem temem. São os inimigos que sangram. São os inimigos que fecham os olhos antes do golpe final. São os oponentes de Deus que se ajoelham e pedem clemência. Os anjos de Uriel não temem, não sangram, não pedem perdão. Eles enfrentam o que estiver diante deles, sentem apenas a luz de Deus vazar de seus corpos feridos e sucumbem com a sensação de dever cumprido em nome de Deus.

O mundo é feito de trevas e a divindade do Senhor está no sol que rompe a escuridão e revela os perigos de uma existência obscura. Demonstra que as vergonhas e os medos do homem precisam ser revelados. Seus anjos são seus raios de luz, espadas iluminadas que desgraçam a vida das criaturas que corrompem e intimidam aqueles que pretendem viver sob a luz de Demiurgo.

Organização

O Z´roah´hUriel aceita principalmente Apocriphae em suas fileiras, pois a vida que levam é dura demais para muitos anjos. Esses apócrifos costumam ter palavras como Luz, Destruição e Fúria e são armados com armas pesadas para provocar o máximo de dano nas criaturas poderosas que enfrentam. Os corpos cobertos de cicatrizes marcam as intenções destemidas dos anjos de Uriel.

A iniciação de um soldado de Z´roah´hUriel é feita através do combate sangrento contra uma criatura do Abismo. O anjo é levado em uma missão junto aos batedores e colocado na linha de frente do combate. Sobreviver a isso é uma prova de coragem e poder e a de que o anjo merece entrar para falange. No entanto, a maioria dos anjos de Uriel foi criada pelo sopro de Demiurgo justamente para o fim de servir na Falange. Essa elite celestial, que entende tão bem o que é medo que não se intimida pelo sentimento, vive para entender que alguém precisa olhar para as trevas e iluminá-las, rompendo suas visões terríveis com a lâmina do sol de Deus.

Os graus do Z´roah´hUriel são:

Kerash: São os soldados de níveis mais baixos, divididos em batedores e infantaria. Cada kerash está ligado a uma falange menor que pode ser usada em missões pequenas ou com quem se organizam durante os grandes combates. Esses grupos possuem tamanhos variados e são lideradas por um ren´kerash. Fora as missões de guerra contra as forças das trevas, os soldados trabalham na limpeza das fortalezas e funções básicas. Cada um precisa cuidar do próprio equipamento. Um kerash pode ser destacado do Z´roah´hUriel para servir junto a outro grupo de anjos, atuando como um guerreiro em outro posto avançado. Nesses casos, costumam ser exigentes com os colegas a ponto de agredir aqueles que consideram fracos e indignos. Esses anjos estão acostumados demais com a violência das bordas do Abismo para verem anjos chorando por meras desgraças dos mortais.

Kardan: Os kardan são os capitães do exército de Uriel e coordenam entre 100 e 150 anjos. São anjos experientes com mais de dois séculos de combate diante do Abismo. Cuidam de áreas específicas das fortalezas ou assumem o comando de postos avançados. Estão mais atrelados à política e também ao estudo das forças do Abismo. Existem alguns deles que são adeptos da magia, conseguindo se proteger através de rituais poderosos e únicos do Caminho da Luz. Todo kardan está subordinado a um den´kardan, o guardião de um castelo maior. Nesses existem cerca de 5 mil a 7 mil anjos, sendo a única exceção as Pedras da Ira de Deus, onde o próprio Uriel governa.

Aprimoramento para Sistema Daemon

2 Pontos: O anjo é levado ao combate de iniciação do Z´roah´hUriel. Voltando sangrando e ferido, é colocado sobre uma pedra e então sangrado até estar perto da destruição. Junto desse sangue, vão todos os sentimentos vãos que podem atrapalhar no combate com o Abismo. O celestial se torna imune a qualquer tipo de medo, sobrenatural ou natural.

Vantagem para Anjos Réquiem de Fé

3 Pontos: O anjo se torna parte do Z´roah´hUriel após ser levado ao combate de iniciação . Voltando sangrando e ferido, é colocado sobre uma pedra e então sangrado até estar perto da destruição. Junto desse sangue, vão todos os sentimentos vãos que podem atrapalhar no combate com o Abismo. O celestial se torna imune a qualquer tipo de medo, sobrenatural ou natural.

 

imagesAlcunhas: Casa da Intuição, Bruxas, Papisas

Símbolo: Uma anjo com vestes de papa

Caminhos: Água, Luz, Metamagia, Spiritum

Objetivos: Guardar Segredos Religiosos

A grande maioria dos anjos da Kvatterin toma a aparência feminina, talvez em contraposição aos anjos da Casa da Verdade, seus maiores inimigos. Isso porque o caminho das Bruxas é o dos segredos. Nenhuma delas pretende vigiar ou cuidar para que os outros revelem tudo, mas apenas de aprender e manter o conhecimento dentro de si. Assumiram o título de Papisas com gosto quando começaram a colher os segredos religiosos da Terra, da Cidade de Prata e de Paradísia, conhecendo mais sobre anjos e deuses. A influência que conseguiram a partir dessas informações lhes deu um poder de barganha incomensurável. Segredo, boatos e chantagens se transformaram nas principais armas da ordem.

Foi um desses segredos que deu energia plena para a Guerra das Ordens Divinas. Quando a Alta Papisa descobriu um dos segredos maiores do Conselho, um Príncipe angelical até então pouco ativo se movimentou para destruir a ordem, colocando outras casas em ação na guerra. A Alta Papisa terminou queimada enquanto o segredo que tinha em mente a fez se engasgar com as palavras mágicas que pretendia usar para se defender dos atacantes. Desde então, os Kvatterin perceberam que há um limite para a chantagem.

A ordem teve seu desvio, como quase todas as vinte duas. Deveria apenas guardar os segredos que ninguém mais poderia saber ou os conhecimentos que a Cidade de Prata proibia, mas que considerava perigosos demais para serem esquecidos e não serem utilizados como armas depois. A ânsia pelos segredos infelizmente acabou desvirtuando a posição das Papisas, como a sede de poder fez com tantos anjos de ordens secretas.

Elas ainda se portam como uma sociedade fechada, pouquíssimo conhecida na Cidade de Prata. Pretendem sempre assumir posições de poder dentro das forças religiosas, principalmente para colher segredos e aprenderem mais. Obviamente, essa não é sua única função. A procura por segredos inclui uma sensibilidade muito maior. As Bruxas procuram por magia e por profecias, registrando todas que os humanos cantam, sonham ou escrevem. Tentam entendê-las e passá-las para o Conselho ou alguma ordem que possa lidar com as mesmas mais diretamente.

As bases das Papisas são construções secretas na forma de grutas, geralmente escavadas ou construídas dentro da casa de uma Kvatterin mais poderosa. É um lar para estudo e meditação, além da análise das profecias conhecidas pela ordem.

Filosofia

Um Kvatterin deve conhecer a si mesmo. Ele começa com o entendimento próprio e não se incomoda com o mundo. Não é o mundo que o faz se mover, mas ele mesmo segue seu próprio fluxo de tempo. Uma Papisa decide o que fazer segundo o conhecimento que gera segundo a análise dos segredos que adquiriu. Tudo o que vê e ouve é levado para o coração e analisado para que a intuição faça a Bruxa decidir o rumo que tomará.

A razão não é o primeiro atributo a ser usado em uma decisão. Intuir, contemplar e usar a subjetividade da mente são melhores. Depois disso, talvez a atitude física nem sempre seja o próximo passo. Manter a distância das emoções e do movimento caótico do mundo pode possibilitar um entendimento ainda melhor dos segredos que levam às confusões das forças exteriores.

Graus

Kvatterin tem os seguidores graus: Irmã, Mãe da Sabedoria, Sacerdotisa, Alta Papisa. As posições são divididas segundo os segredos e profecias que a Bruxa conhece. Começa com informações sobre a Cidade de Prata e a Terra, depois sobre a formação das religiões e situações na alta política paradisiana. As Sacerdotisas já lidam com áreas especificas, como as inefáveis profecias do Abismo e as relações com o Inferno. Cabe a Alta Papisa cuidar de segredos e profecias ainda mais profundos, alguns que destruiriam as mentes dos anjos e a existência das criaturas com que se relacionam.

Aprimoramento

 1 Ponto: As Bruxas recebem +35 pontos de Perícia para gastar em Conhecimentos Proibidos.

Alcunha: A Torre, Os Vigias, O Mal sob a Luz, Ambiciosos

Símbolo: Uma Torre perfurando uma nuvem

Caminhos: Arkanun, Humanos, Trevas, Luz

Objetivos: Poder, Supressão do Espírito dos Mortais

A Casa de Deus é uma das sociedades mais secretas da Cidade de Prata. Seu nome é odiado até mesmo entre os mortais que ascenderam aos Céus. Os poucos que já ouviram falar dessa ordem preferem se calar e guardar a raiva consigo quando imaginam que celestiais assim ainda existem e detêm poder na morada divina. Anjos e mortais gostariam que a Casa de Deus houvesse encontrado a destruição séculos atrás, quando a Guerra das Ordens Divinas começou e pelo menos dez das Ordens Arcanas do Céu se voltaram contra ela.

A razão mais simples para muitos a odiarem é que a Casa de Deus foi uma das primeiras ordens secretas a existir e a primeira a dar apoio incondicional a Lúcifer. Os Vigias queriam o Poder, justamente a Palavra que era única do Portador da Luz. A aliança entre o exército do Primeiro Entre os Anjos e a Casa de Deus se desfez durante a Primeira Rebelião e os anjos ambiciosos colaboraram na batalha para vencer os rebeldes. Depois disso, usando as alianças, tramaram para o golpe de Estado que daria origem à Guerra das Ordens Divinas.

Hoje a Casa de Deus vive em estado secreto, atraindo os anjos mais sedentos de poder e com a maior intenção de se aproximarem de Demiurgo. Eles buscam acumular magias, poderes angelicais e riquezas para dominarem grandes territórios da Cidade de Prata. A principal moeda dentro da ordem são os favores que adoram conceder a quem quiser para depois cobrarem no momento certo. Assim eles tramam para conseguirem influência e galgam posições em todos os distritos prateados. Seu objetivo é conseguir um lugar no Conselho e ali fazer valer sua opinião, a de que a dominação está nas mãos da Casa de Deus e apenas eles sabem quem é Demiurgo e o que significa ser o Senhor.

O mais estranho na história da Casa de Deus é o fato de ainda existir com tanto poder, tendo inúmeros inimigos e objetivos tão antagônicos em relação à típica submissão angelical às normais do Conselho. Conta-se que eles sabem de algo maior, algo relacionado aos líderes que viram o primeiro amanhecer e não se ajoelharam quando Demiurgo mostrou-lhe os planos da Criação. Os boatos mais perversos, falam que esses anjos viram a vergonha e o deleite sobre o caos na face do Senhor e dali por diante souberam a quem deveria pertencer o verdadeiro poder e como tomá-lo. Procura-se agora entender porque as Guerras Divinas originadas pela Casa de Deus coincidiram tanto com o Silêncio do Criador.

Filosofia

Os mais sábios dizem que a Casa de Deus foi criada com uma missão específica: caçar mortais com poder exacerbado ou que ameacem os dogmas da Cidade Prateada. Os Vigias deveriam caçar os homens e mulheres que se sobressaíssem e aspirassem à divindade, tramando sua morte ou prisão e encerrando sua alma na ignorância. Desde o princípio dos tempos, passaram a eliminar qualquer fagulha de divindade na Terra e se viciaram naquele poder, aprendendo a controlá-lo a tomarem-no para si. Começaram então a coletar almas e a sugarem a energia, assim como alimentarem-se de força mágica.

A Casa de Deus ainda continua com essa missão, aliada à vontade de caçar os seguidores de Lúcifer e Samyaza. Contrata Captares para caçar todos os anjos caídos magos que aprenderam com o Segundo Rebelde. Fora a típica procura por poder, o restante de seu objetivo é aumentar o número de contatos e aliados.

 

Graus

Os anjos da Casa de Deus sobem de grau apenas de acordo com o poder e os favores que acumulam. Cargos, itens mágicos e poderes angelicais também colaboram nessa ascensão. O fato de manterem sua ambição em segredo também facilita a indicação para assumir um novo posto. Existem cento e seis graus dentro da Casa de Deus, sendo que a maioria dos cargos entre o qüinquagésimo grau e o centésimo estão desocupados. Todos os anjos nesse nível de poder foram destruídos ao longo dos anos; a maioria caiu durante as Guerras das Ordens Divinas. O nome do grau é dado pelo número decimal seguido pela palavra arcano ou pela espécie de poder que o anjo mais assume. Um guerreiro iniciante na Casa de Deus poderia se intitular Primeiro Arcano da Guerra.

Existe uma regra de que um Vigia só pode olhar nos olhos do outro se estiverem no mesmo grau. Encarar alguém superior significa desafiá-lo para um combate até a morte, usando armas que vão desde política à magia. Assim às vezes acontecem alguns combates que movimentam os graus da Casa de Deus. Recentemente um Malachim ambicioso destruiu uma série de anjos de graus superiores, assumindo o título de Qüinquagésimo Arcano da Divindade. Suas pretensões ainda são desconhecidas, assim como seu rosto. Dele, só se conhecem boatos. Os líderes da ordem o observam e ainda não o temem, pois a diferença de poder entre eles é grande demais para perturbá-los. Ou assim eles pensam.

 

Aprimoramento

1 Ponto: O anjo acabou de se filiar à Casa de Deus. Recebe para si um objeto mágico capaz de sentir magia em um raio de 5 metros. Ainda tem um bônus de 5% nos testes de Furtividade e Lábia.

2 Pontos: O anjo conseguiu acumular alguns favores em sua ascensão. Ele pode escolher três favores por parte de alguém que tenha conhecido durante suas campanhas, podendo cobrá-los quando quiser, sem que a outra pessoa possa negar. Nenhum desses favores garante a amizade do contato, muito menos depois de serem pagos.

3 Pontos: A Casa de Deus protege seus companheiros em ambição. Sempre que o personagem for perseguido por outros políticos da Cidade de Prata, os Vigias trabalharão para livrá-lo das acusações ou da perseguição. Quando estiver dentro desses jogos políticos, o personagem joga 1d6. Caso o resultado seja 1 ou 2, estará livre da acusação. É bom lembrar que a Casa de Deus preza a discrição e a esperteza. Aqueles que abusam dessa vantagem podem acabar perseguidos por seus aliados.

4 Pontos: A Casa de deus ensina rituais específicos para lutar contra humanos. As magias dos anjos ambiciosos passam a receber um dado a mais no Foco quando utilizadas contra criaturas nativas da Terra.

A Cidade de Prata possui dezenas de ordens secretas, mas poucas delas possuem tanta importância filosófica ou tanta influência no conselho quanto as 22 Ordens Arcanas. São também chamadas de Casas ou Ordens Divinas para suavizar o impacto que o termo arcano tem nos Distritos Celestiais. Suas filosofias ditam os caminhos que um anjo deve seguir para a melhor convivência no Céu e determinam o que a ordem imagina ser o caminho verdadeiro para que o filho de Deus possa um dia reencontrar seu Pai sem se arrepender de qualquer ação que tenha tomado.

As funções das 22 Ordens nunca foram claras, o que levou a diversas desavenças. Quando os objetivos de cada uma se sobrepunham, as batalhas políticas e até em campos de guerra se espalharam pelas vilas e até por Distritos inteiros. Cabe ao Conselho e outros mecanismos de repressão da Cidade de Prata impedir que a guerra civil se instale por causa das maquinações das ordens.

Todas elas tentam influenciar as almas e outros anjos que não fazem parte desses grupos seletos. Através de milhares de contatos, as ações das casas se espalham, permitindo que pressionem decisões políticas e até religiosas. O objetivo primário de qualquer uma dessas ordens é fazer sua filosofia se tornar a dominante na Cidade de Prata. O do conselho é colocá-las trabalhando em conjunto, para que seus caminhos se completem e formem a Árvore da Vida, permitindo que a vida no céu não se estagne, mas torne-se um mundo completo com caminhos que permitam a um anjo evoluir e alcançar o poder maior em Paradísia.

 

A Guerra das Ordens Divinas

Já houve numerosas batalhas entre as ordens, mas nenhuma como a Guerra das Ordens Divinas, uma das piores guerras civis da Cidade de Prata. Ela não foi feita por tropas tomando as avenidas iluminadas dos Distritos, mas o sangue derramado nela molhou tanto as nuvens do Céu quanto o solo da Terra. Cada ordem tem a versão sobre o início dela e vários são os anjos que parecem o pivô para tanta desgraça. Nomes de Príncipes angelicais aparecem nos registros, mas ninguém consegue dizer o que realmente foram essas batalhas.

Sabe-se que anjos travaram lutas em Spiritum, na Terra e até em Paradísia sem saber que estavam lutando pelas ordens. Dezenas pereceram, foram acusados de traição e se viram pressionados por jogos políticos desconhecendo as razões. O conselho perdera o controle completo dessas ordens e as viu colocando em ruínas a política prateada. Nessa época, a Terra viu florescer dezenas de religiões e os homens deturparam as palavras de Demiurgo.

A reação do Conselho foi das mais duras. Dezenas de membros das Sociedades Secretas Divinas foram revelados e destruídos. A maioria morreu com segredos que nunca mais seriam conhecidos, inclusive sobre o início das batalhas. As disputas ainda continuam e é certo que nunca vão parar, mas agora desafiar o Conselho é mais difícil e exige muito mais coragem.

 

Sociedades Secretas

O fim da Guerra das Ordens Divinas criou a definição do que é uma Sociedade Secreta na Cidade de Prata. Ela pode ser aberta ou não. As mais abertas permitem que os anjos saibam de sua existência e até montam bases claras para que todos vejam, mas seus níveis são cheios de segredos que apenas os mais graduados conseguem. Outras ainda continuam escondidas de toda a população, atuando como seitas muitas vezes odiadas em histórias e boatos.

O único fator comum entre todas é que o Conselho sabe de sua existência e há Príncipes as vigiando, preparados para agir contra cada uma delas. Esse mecanismo de controle não é total, mas forma uma defesa contra as numerosas armas das Casas Arcanas.

 

Aprimoramentos

Todo anjo precisa possuir o Aprimoramento Sociedade Secreta para fazer parte de uma das 22 Ordens Arcanas. Juntamente com ele, são iniciados nas artes mágicas, podem escolher  um dos Caminhos da ordem para adicionar um ponto de Foco e 1 Ponto de Magia. A partir daí, podem também possuir um dos Aprimoramentos vantajosos de cada casa.

Descreverei algumas das ordens arcanas aqui no blog, mas o grupo completo com as 22 estará no livro Domini Urbs.

anjos requiem de feAnjos: Réquiem de Fé é a adaptação do livro Anjos: Cidade de Prata para o sistema Storytelling, permitindo aos jogadores usarem em suas campanhas o cenário de Trevas e Arkanun e construírem personagens baseados nas cinco Castas: os guerreiros Captare, os anjos mensageiros Corpore, os políticos Nimbus, os guardiões Protetore e os magos Recípere. Réquiem de Fé é um suplemento dependente dos livros Mundo das Trevas e Vampiro: O Réquiem (além de se aconselhar adquirir os excelentes livros Trevas e Arkanun para se conhecer a ambientação completa), mas tem novos poderes e 120 rituais de magia, além de um histórico adaptado dos anjos em sua procura por controlar a humanidade e sobreviver à destruição da Roda dos Mundos. O propósito do livro é adaptar uma parte da história de Anjos: Cidade de Prata com mudanças básicas na estrutura do texto para tornar o cenário mais condizente com a estrutura gótica original de Arkanun.

Baixe o livro aqui.

Potência

 

A Cidade de Prata tem anjos com as mais variadas funções. Cada um deles é criado com um desígnio que conduzirá suas ações por toda eternidade. Poucas dessas missões, no entanto, envolvem diretamente a natureza. Apenas um grupo está encarregado de observar e vigiar os eventos do mundo selvagem, aquele temido e depredado pelos humanos na Terra e quase sempre dominado pelas divindades pagãs em Paradísia. Os Protetore Potências ou Potestades são aqueles que vivem próximos às florestas e animais, valorizando-se como nenhum outro anjo o faz.

O pensamento primordial da Cidade de Prata é o de que Demiurgo criou outros seres vivos meramente para o proveito dos anjos. Animais e plantas nada mais são do que a prova de que os filhos do Senhor são tão superiores que toda a Criação e um conjunto de ecossistemas foi feito meramente para eles. Os Protetore Potência são as poucas exceções dessa visão. Eles compreendem a natureza como parte essencial da existência, a primeira ligação com a Roda dos Mundos e aquela responsável por absorver boa parte das energias dos giros de corrupção. Segundo a maioria deles, não fosse pelo mundo selvagem, a deterioração seria ainda mais rápida.

Os Potestades vivem conforme a regra de proteger a natureza. São os anjos mais prováveis de se afastarem das cidades infestadas de humanas e desbravarem territórios. São quase sempre eles que protegem comunidades indígenas convertidas que ainda sofrem ataques espirituais de seus antigos deuses. Cabe a essas criaturas lutarem para acabar com as forças pagãs que se escondem nas profundezas das florestas.

O comportamento desse Coro dos Protetore muitas vezes parece ser o da mais pura solidão, no entanto, como quase todo filho de Demiurgo, eles também anseiam pelo contato com seus pares, o que os faz criar círculos de anjos guardiões da natureza ou ainda seguirem para as cidades onde encontrarão outros celestiais.

Alcunha: Primitivos

Aparência: Os Potências são anjos tocados pela natureza. Há aqueles com orelhas pontudas e peludas como felinos, olhos fendidos como serpentes ou com flores no lugar dos cabelos. Seus pares de asas são os mais variados dentre todos os celestiais com formas de borboletas, insetos ou teia.

A influência da natureza é sempre marcante, no entanto nunca domina a aparência do anjo. Ele continua sendo um filho de Demiurgo, criado à própria imagem do Senhor, o que o faz sempre humanóide.

Criação de Personagem: Os Potestades dão ênfase para os Atributos e Habilidades Físicos. A maioria não se importa com habilidades sociais, preferindo se impor por meios mais violentos.

Poderes: Potência, Proteção, Robustez, Instinto

Fraqueza: A força instintiva dos Potestades é tamanha que afeta suas habilidades de raciocínio lógico e sociais. É difícil para eles entender essas sutilezas. A regra da explosão do 10 não se aplica aos testes de Inteligência e Manipulação dos Potências e todo resultado 1 nos dados retira um dos sucessos no teste,

Organização: Toda organização entre os Potência é simples. Tudo se baseia na força. Os problemas são discutidos e quaisquer impasses que persistam são resolvidos em combates diretos entre os opositores. É comum que se organizem em bandos liderados por um Alfa e com pelo menos um Beta como auxiliar e homem de confiança.

Primeiro livro de Antônio Augusto Fonseca Júnior, assinando como Antônio Augusto Shaftiel.

A misteriosa Irmandade Rubra ressurge após séculos de inatividade. Um mago dos tempos da Babilônia recebe ajuda de demônios. Um Serafim planeja um confronto. Espíritos tornam-se agressivos ante qualquer ser sobrenatural. E um grupo de anjos é envolvido em uma conspiração de grandes proporções.
Entre Anjos e Demônios reúne diversas facções em luta pelo domínio dos humanos. Cenas empolgantes de negociação, espionagem mística, ocultismo e muita mitologia brasileira.

Capas

Colocando aqui a primeira parte do capítulo de história do livro que estou escrevendo do Anjos. É uma reconstrução do grande livro do Marcelo Del Debbio. Em breve devo soltar na rede mas com o sistema Storytellinhg.

O Início

Dizem que no princípio, Demiurgo criou o Céu e a Terra.  Havia trevas sobre a face do abismo e Ele, em todo seu poder, ordenou que houvesse luz. A luz se fez, havendo separação entre noite e dia. Durante os próximos sete dias, trabalhou nessa criação. Assim contam os mortais, assim contam os anjos, aqueles anjos novos demais para se lembrarem dos tempos em que Ele, em sua magnificência, desceu dos Céus para criar… e destruir. A Roda dos Mundos girava.

Os sábios contam que 15 mil anos antes de Christos descer como homem na Terra, Demiurgo surgiu em Paradísia. Surgiu como o Jeová Sebhãôh, Senhor dos Exércitos, seguido por sua hoste de anjos alados. E sua luz dispersou as trevas à custa de sangue e guerra. Assim separou-se o dia da noite, com os raios de sol banhando os ungidos do Senhor. O que antes era caos unido, tornou-se ordem, separada, com terra e água, céu e solo. Os servos de Demiurgo se espalharam, pois ele não descerá do Éden, o mundo ainda por existir, para ser senhor de exércitos. Não, os próprios mortais escreveram em seus livros sagrados. Demiurgo desceu para ser El Shadai, Senhor Todo Poderoso, Senhor de Tudo.

Demiurgo, deus cujo nome ninguém nunca diz ter conhecido, criou a Cidade de Prata durante esse período de guerra. Junto das hostes celestiais, ergueu os seis distritos, cada um com uma função e visão do mundo, onde se hospedaram seus servos iluminados.

As primeiras batalhas de Paradísia não podem ser contadas de modo que os mortais compreendam. Tudo o que ocorreu surgiu em escalas que a mente humana não é capaz de entender até se iluminar. Deuses nasceram e morreram, almas foram destruídas diante da fúria de Demiurgo. Criador e destruidor, sua chegada deu forma ao Reino dos Céus, uma forma que gerou inveja entre outros de sua espécie que viviam no Éden, Reino do Amanhã. Outros desses desceram para guerrear sem nunca se tornarem adversários frente ao poder daquele cujas hostes já dominavam boa parte de Paradísia.

O poder da Cidade de Prata se firmou. A guerra continuou, mas agora, no que os mortais chamavam de o sétimo dia, Demiurgo descansou. Para ele, a ordem estava imposta. Filhos do Reino do Amanhã que estava antes dele ou que chegaram depois não conseguiram lutar a não ser sob as novas regras impostas. E dessas regras, havia poucos que conheciam melhor do que Lúcifer, Portador da Luz. Esse anjo, Príncipe das Hostes, tomou a liderança da Cidade de Prata. Sob seu comando, seres que poderiam ter originado religiões iluminadas, torpes ou simplesmente puras foram obliterados antes que os mortais os conhecessem. Outros sobreviveram.

Nem tudo foi guerra, nem tudo foi vitória. Outras cidades se mantiveram incólumes e impuseram sua força contra os anjos de Demiurgo. A guerra foi mantida, mas sob o comando de Lúcifer, é fato que nunca nenhum exército prateado conheceu a derrota. E todas essas vitórias tomaram o coração do Príncipe das Hostes.

As Palavras são a benção divina sobre os anjos. Elas indicam uma permissão que Demiurgo ou o Conselho da Cidade de Prata concede a determinados celestiais para cumprirem a missão divina. Eles são investidos de poder e aura que lhes dá uma nova posição entre seus pares.

Um anjo com uma Palavra existe para cumprir um papel específico frente aos mortais e inimigos da Cidade de Prata. É um trabalho especial que nunca mais poderá negar. Os poderes que adquire são retirados diretamente da essência divina. Uma vez que caia ou renegue sua submissão a Demiurgo, perderá todos eles e sucumbirá ao Inferno. Apenas lá poderá receber esses poderes de novo caso uma Blasfêmia lhe seja entregue.

Houve uma época em que os anjos já eram criados com as Palavras em seus corações. Isso foi antes da Segunda Rebelião, quando ainda se acredita no coração dos celestiais e Demiurgo os observava com olhos de espada. Quando se começou a se duvidar das intenções dos mais novos e até dos mais velhos, as Palavras passaram de heranças de nascimento a bênçãos pelos méritos. Assim, um anjo caído não levava sua Palavra consigo.

O Significado

Cada Palavra tem um significado. Ela é um Selo da realidade, um símbolo que permite ao anjo distorcer a realidade em certo ponto, mudando a si mesmo ou aos outros. Ele rege aquele elemento podendo distorcê-lo, despertá-lo ou adormecê-lo. Quanto mais avança nos poderes da palavra, mais estará aberto às possibilidades que ela lhe trará.

Os anjos invejam aqueles que possuem as Palavras. Por sinal, esses são os agentes mais poderosos das ordens angelicais e costumam assumir posições de liderança nas falanges. Quanto mais forte é a Palavra de um celestial, mais é ele considerado digno por seus pares.

Príncipes

Demiurgo é um ser de poder tão descomunal que uma de suas ações pode perturbar o encaminhamento da realidade. Seus poderes infinitos e suas facetas imprevisíveis deslocam parcelas de sanidade e fé em um piscar de ódio, reformulando as forças da criação com um movimento que seria o equivalente ao pensar do homem. Para cada uma das facetas divinas, ele criou anjos para realizar um trabalho em que não precisaria deslocar todo seu poder.

Os anjos são como uma agulha do poder divino, criados para atuar em um ponto específico. Cada parte da Face de Deus é representada para essa missão por um dos Príncipes Celestiais. Existem vários deles, às vezes mais de uma para a mesma função, pois nem todos possuem poder suficiente para estarem em mais de um lugar ao mesmo tempo. Alguns são tão antigos quanto o pensamento de Deus e ocupam mais de uma representação de seu poder.

Cada Príncipe é uma figura antiga, com pensamentos que os anjos mais novos não conseguem vislumbrar. A maioria deles pode ser considerada como Apocriphae ou ainda algo antes disso, figuras milenares que não possuem uma nomenclatura específica. Eles coordenam a benção das Palavras, conferindo o Batismo aos anjos que receberão as mesmas. Assim, é com a graça deles que um celestial recebe o poder.

A maioria atua como líderes distantes, sem interferir em anjos com as Palavras. Consideram-nas medálias de honra ao mérito, dada a crianças que ainda precisam aprender a usá-las. Apenas quando percebem que o infante em questão não está merecendo, retirando violentamente o bônus.

O pensamento dos Príncipes é antigo e raramente carinhoso com os anjos. Eles dão e retiram sem perguntar ou questionar. Alguns deles só atuam quando o Conselho lhes pede e mesmo um pedido do mesmo é sempre feito com bastante cuidado.

O Batismo

O Batismo, às vezes chamado de Concessão ou Benção dos Príncipes, não é necessariamente um evento formal. Raramente exige uma cerimônia para o assunto. O mais comum é a aparição súbita de um Príncipe diante do anjo assustado e o toque em sua testa. Então o anjo sofrerá a maior das dores que já sentiu quando seu corpo-alma é rasgado, cortado, perfurado e esmagado pelas forças divinas a um ponto em que ele cai exausto. Quando se levanta, após gritar e sentir o quanto é inferior ao poder divino, é um outro celestial.

Regras

As Palavras funcionam como Aprimoramentos. O jogador deve comprá-las durante a criação do personagem ou em sua evolução. Nenhuma delas é conferida anjos com menos de 200 anos. Ela só funciona enquanto o anjo ainda for fiel ao Céu. Seus poderes são perdidos imediatamente após a Queda. Essa saída de poder divino ainda causa 12d6 pontos de dano.

Uma Palavra é quase como um equipamento de um soldado. É dado e mantido pelo exército. Tanto munição quanto reparos desse equipamento são feitos com recursos da organização. A deserção do soldado seria acompanhada de uma perda automática disso tudo. Ele não teria mais munição alguma nem baterias ou energia para sustentar nada de seu precioso equipamento.

Os poderes devem ser utilizados com cuidado pelos personagens. Cada vez que os usa, não está liberando sua energia, mas canalizando as forças divinas. O abuso pode destruir um anjo incauto, tanto por atrair o descontentamento de Demiurgo ou dos Príncipes quando pelo esfacelamento de seu corpo pelo contato excessivo com o Poder.

Os bônus conferidos não se acumulam; sempre vale o valor mais alto. Um personagem que recebeu um Bônus de +3 no dano e posteriormente uma benção com valor +6 terá apenas +6 no dano.