Príncipes: Gabriel, Izra´il, Kafziel, Mashhit, Kezef
Títulos: Ceifadores, Impassíveis
Símbolos: Ossos, Crânios, Foice
A missão dos Anjos da Morte é separar o corpo da alma ou levar ao falecimento aqueles que Demiurgo ou o Conselho julgam não ter mais o direito de viver na Terra. Eles descem dos Céus para eliminar as vidas dos mortais ou controlar as faces da morte. São os únicos cujo toque pode ser fatal a uma criatura com alma.
Os Ceifadores não matam por prazer ou quando precisam, mas apenas quando são ordenados. Uma vez que tenham recebido a mensagem divina, são enviados para eliminar algum mortal ou um grupo deles. É uma mensagem para que os fiéis sigam os dogmas.
As artes da Morte costumam ser sutis. Não possuem fogos ou explosões como as ações de Fúria e Destruição. O trabalho aqui é retirar a alma do corpo de um indivíduo ou simplesmente eliminá-lo. Também lhes cabe cuidar do chamado Dever da Morte no mundo. Eles analisam os casos de morte, escolhem quem não deve morrer e também cuidam para que os mortos-vivos sejam eliminados, controlando-os ou caçando-os. Por serem também os melhores e mais silenciosos assassinos da Cidade de Prata, raramente há boatos do quão bom são nisso.
Organização
Existem muitas organizações de Anjos da Morte no céu. Algumas são pequenas guildas especializadas em artes como a morte por doença, por eliminar as graças divinas ou a separação forçada da alma do corpo, jogando os espíritos pecadores no Inferno. Essas guildas são lideradas por anjos antigos que raramente se ligam a uma religião ou outra. Seus dogmas são fundamentados em questões básicas como a crença em Deus e a atitude perante a grandes crimes como o satanismo, blasfêmia, idolatria e a morte dos protegidos.
Gabriel, Príncipe da Morte, é conhecido como o mais poderoso desses Príncipes, quando não é sugerido que seja aquele com mais conhecimento e força depois da queda de Lúcifer. Seus planos são pouco conhecidos, pois o caos faz parte de sua mente. Agindo a seu bel prazer, ironizando membros do Conselho e fazendo perguntas indiscretas, ele é o tormento de muitos anjos e a iluminação de outros. Não se sabe se ele realmente organiza os Anjos da Morte que batiza. Eles simplesmente recebem recados em sua mente e supõem que sejam dele.
Kezef, O Príncipe Aprisionado, já foi tido como demônio ou como agente da destruição. Dizem que ficou preso no Tabernáculo até a destruição do Templo de Salomão. Seus anjos da morte são os mais agressivos de todos, conhecidos como Usurpadores de Almas. Eles arrancam as almas dos pecadores, gerando dor na carne e levando a mesma consigo para o espírito. Não se sabe se Kezef ainda existe mesmo, se caiu ou onde vive. Alguns dizem que se aliou a Laoviah.
Kafziel não é um Príncipe, mas um dos anjos que trabalha para Gabriel, portando seu estandarte durante as batalhas. Ele é tido como Príncipe pois muitas vezes entrega os Batismo para seu general e ajuda os Anjos da Morte sob sua responsabilidade. Sempre supervisionou a morte dos reis e agora trabalha com a morte de grandes líderes da Terra, buscando-os ele mesmo quando falecem.
Izra´il, às vezes chamado Azrael, assumiu o papel de Príncipe da Morte nos Jardins de Allah. Tem uma personalidade oposta a Gabriel, levando a ordem como lema absoluto de sua existência. Dizem que quando Demiurgo pediu aos anjos um monte de barro para dar vida a Adão, apenas ele conseguiu trazer o que o Senhor realmente queria. Recebeu então o poder de separar a alma do corpo. Hoje escreve incessantemente em um livro nos Jardins de Allah. Apaga na mesma velocidade que redige, pois suas palavras são a vida de um homem e faze-las desaparecer é decretar sua morte.
Poderes
2 Pontos: O anjo pode sentir fatores relacionados à morte. Ele percebe cadáveres próximos, cemitérios e mortos-vivos, podendo perceber em que direção estão ou se há algum próximo a ele em um raio de 20 metros. Observando uma pessoa atentamente, o anjo ainda consegue detectar a Marca do Assassino. Precisa ser bem sucedido em uma disputa de Percepção vs. Inteligência. Ele saberá quantas pessoas já foram mortas pelo alvo e, caso toque seu corpo e olhe em seus olhos, até os nomes das mesmas.
O anjo começa a perceber fatores espirituais além dos físicos relacionados á morte. Agora ele observa um indivíduo e o analisa completamente, enxergando sua deterioração, sabendo sua idade, seu estado de saúde (pode saber se está envenenado, seus Pontos de Vida, seu valor de Constituição) e até as possibilidades de morte. Essa última característica é vista de acordo com os fios do destino do indivíduo. O anjo percebe por qual motivo é mais provável que o alvo morra. Não é uma certeza, pois ele ainda não tem acesso aos Livros dos Mortais.
3 Pontos: O anjo tem liberdade para caminhar entre espíritos, demônios e mortos-vivos. Se não atacá-los, também não será atacado. Caso seja atacado, o agressor recebe um dano automático de 6d6 dados. Essa habilidade é concedida pelos pactos universais que uma criatura tem para poder coletar os espíritos dos fiéis. O anjo não deve abusar desse benefício para procurar desavenças ou fazer ataques oportunistas.
Se quiser, pode se tornar invisível para qualquer ser ligado a Spiritum ou morto-vivo. A invisibilidade dura 1d6x10 minutos e se desfaz caso ataque um alvo.
Outra força da Morte imbuída no celestial é a capacidade de sentir espíritos e avaliar a qual casta pertencem, se são fantasmas ou espectros. Com um teste de Percepção, podem avaliar o tempo que estão presentes no mundo espiritual.
4 Pontos: O manto da Morte cobre o anjo. Os mortais temem sua presença. A mera visão do anjo lhes causará terror, temendo que a morte esteja diante deles e não terão escapatória. Devem testar Força de Vontade sempre que enxergam o celestial em sua forma verdadeira. Caso falhem, ficarão paralisados por 2d6 rodadas ou fugirão desesperados, largando tudo o que os atrapalhe. Essa habilidade não funciona se o anjo estiver disfarçado.
Um segundo efeito desse medo é a invisibilidade que o anjo pode criar em torno de si mesmo. Os mortais tendem a não vê-lo. Sua mente os evita, assim, para qualquer mortal perceber o celestial, deve possuir um poder ou magia de nível 6 ou superior. E se conseguir enxergá-lo, estará sujeito ao terror. Pode ser usada uma vez por dia por bônus de Inteligência e dura 1d6+2 minutos.
O anjo tem um bônus de 20% de Intimidação e Interrogatório contra mortais. As magias que causem medo utilizadas pelos mortais não funcionam nos anjos da morte.
5 Pontos: O anjo manipula os espíritos com facilidade. Envolvido pela aura de proteção da morte, suas mãos são capazes de tocar uma alma que esteja dentro de um corpo e arranca-la, mantendo-a longe da carne. O corpo sem espírito cairá inconsciente. Para retirar a alma, o anjo deve vencer a vítima em um teste de Força de Vontade.
Depois que uma alma é arrancada, o corpo permanecerá inconsciente e sujeito às ações do tempo. Sem os devidos cuidados, o indivíduo perecerá.
O celestial é capaz de prender espíritos com facilidade, paralisando-os em uma teia espiritual invisível. Todas as criaturas ligadas a Spiritum em um raio de 2 metros + 1 por bônus de Força de Vontade do anjo precisam vencer uma disputa de Força de Vontade com o celestial ou ficará paralisado. O poder tem efeito por 3d6 rodadas + bônus de Força de Vontade. Pode ser utilizado uma vez por dia ou pelo gasto de 4 Pontos de Fé. Pode ser concentrado em apenas uma entidade espiritual, o que altera o efeito para horas ao invés de rodadas.
6 Pontos: A presença do anjo disturba os aspectos da vida. Ele extrai as forças vitais e prepara todos para a morte. Qualquer criatura viva em um raio de 30 metros do anjo deve testar Constituição contra a Força de Vontade do celestial ou perder 3d6 em Força. Aqueles que cheguem a zero desmaiarão e estarão a um passo da morte. Pode ser utilizado uma vez por dia ou uma vez extra para cada 6 Pontos de Fé gastos.
7 Pontos: O anjo pode perturbar as forças espirituais. Desestrutura toda a energia de outros anjos, espíritos e demônio em um raio de 30 metros. Todos precisarão testar Força de Vontade contra a Constituição do celestial para usar um de seus poderes, pois a utilização de suas forças sobrenaturais será descontrolada, causando 1d6 de dano por nível do poder. O mesmo acontece com quem tentar utilizar o Caminho de Spiritum. Quem tiver sucesso no teste ficará livre para usar seus poderes até o celestial reativar essa habilidade de novo em outro momento.
O anjo também ganha uma nova habilidade. Ele tem o poder da Foice. Seus golpes recebem um bônus de +2 no dano e todo Acerto Crítico tem dano triplicado.
8 Pontos: Um Anjo da Morte não pode matar aleatoriamente, mas apenas quando recebe a oportunidade. Não é por isso que os mortais estão tão seguros. Qualquer criatura com energia vital pode ser amaldiçoada pelo celestial, que sugará suas energias da vida. Uma vez por dia, ele pode causar um dano de 3d6 + bônus de Força de Vontade na Constituição do alvo, precisando apenas tocá-lo. O dano será permanente e reduzirá Pontos de Vida, Perícias e quaisquer poderes baseados em Constituição. Um atributo reduzido a zero indica um coma instantâneo. Seres mágicos entram em coma só se forem bem sucedidos em teste de Força de Vontade difícil. Morrerão se falharem.