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Estou lançando livro novo hoje na Amazon.com.br.
Esse é para quem gosta de romances históricos, histórias de guerra, cavalaria ou sobre os templários. História boa por um precinho camarada!

ImagemTemplários: A Batalha de Hattin

O Reino de Jerusalém aprofunda-se no caos da sucessão real. Indiferentes às ameaças a volta, os nobres batalham pelo poder do governo na terra que seria sua salvação, mas pode acabar sendo sua derrota mais profunda. Cavaleiros se reúnem para batalhas brandindo espadas para uma guerra vindoura, seja ela contra seus irmãos de fé ou inimigos religiosos.

Templários: A Batalha de Hattin narra alguns dos principais e mais decisivos anos das cruzadas. Em meio aos tumultos e à ameaça dentro e fora do reino, cavaleiros, damas e plebeus tentam sobreviver. O templário Guillaume de Croix Bleue atravessa o caos mais preocupado com o tumulto do passado e as rédeas que dominam sua própria violência. O cavaleiro germânico Karsten leva seus amigos para uma empreitada para espiar seus pecados e encontrar esperança para as próprias fraquezas. Melisende e Laure de Sable D’Or avaliam suas posições em uma estrutura de poder que erode lentamente diante de seus olhos. Juntos esses personagens presenciarão uma das maiores ameaça ao reinado cristão na Terra Santa.

Esse não é um livro de heróis e religião. É um romance sobre guerra e sangue, onde seres imperfeitos precisam batalhar contra inimigos externos e contra si mesmo para sobreviverem na aridez do deserto.

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hospitalOrdem do Hospital de São João de Jerusalém

A Ordem dos Cavaleiros do Hospital de São João de Jerusalém foi fundada com o intuito de dar abrigo aos peregrinos e viajantes que visitavam o Santo Sepulcro em Jerusalém. Começou apenas como uma entidade destinada a cuidar de enfermos e cansados que necessitavam de ajuda após as longas viagens. Tinha sempre médicos e cirurgiões pagos que eram auxiliados pelos irmãos de fé. Demorou alguns anos até que se iniciasse o costume de contratar cavaleiros para proteção que seriam, mais tarde, parte da ordem como monge guerreiros, formando assim os cavaleiros hospitalários.

O Hospital sempre foi uma ordem mista, ao contrário dos templários que tendiam puramente para a área militar. Sua regra não tinha nenhum artigo que tratasse de armamentos, mas apenas de cuidados com os doentes e de orações. Os trajes eram o manto negro com a cruz branca estampada no peito.

Os hospitalários dividiram fama e adversidades com os templários durante o tempo das cruzadas. A Batalha de Hattin, em 1187, foi um marco para a ordem. Haviam perdido um grã-mestre nesse mesmo ano e, com aquela derrota, a maioria de suas possessões também seria perdida. Seriam obrigados a se refugiarem em Chipre quando, em 1291, o reino de Acre caiu e lá também suas últimas possessões na Terra Santa. Esse evento gerou uma grande transformação na ordem, pois sua luta passou da terra para o mar, quando os investimentos começaram a ser feitos na frota que mais tarde seria usada para lutar contra os muçulmanos e tomar a ilha de Rhodes.

Iniciação 

Os Hospitalários recebem candidatos a se tornarem cavaleiros com freqüência. Analisam cada um desses e os alertam dos rigores das regras e da necessidade da fé em Demiurgo para se manter no caminho correto. Apenas os mais fiéis sobem nos níveis e se tornam verdadeiros cavaleiros, assumindo as qualidades desse kit e conhecendo os segredos da ordem.

As regras dos Hospitalários foram baseadas na regra de São Benedito do século VI. Teria algumas modificações mais tarde quando houvesse a mudança para Rhodes e, em seguida, para Malta. Então os cavaleiros tomariam novas atitudes em relação a seus combates, com a intenção de cuidar dos hospitais tomando uma segunda posição. Entre alguns pontos importantes da missão desses cavaleiros estão os seguintes:

–              Ser fiel a Deus, à Igreja Católica e ao comandante da ordem;

–              Nunca se render ao inimigo;

–              Lutar contra os infiéis;

–              Não mentir e sempre ser fiel a sua palavra;

–              Ser generoso e caridoso;

–              Cuidar dos fracos e defendê-los;

–              Amparar os enfermos e os viajantes fiéis a Cristo.

Interpretação 

O ideal de cavalaria não é fácil de seguir. Existe sacrifício e coragem. Um cavaleiro reconhece seus medos e os supera, elevando-se a mais do que o homem comum aspira. O Hospitalário usa seus dons para curar, para proteger e para lutar. Ele é mais um homem de defesa do que de ataques impulsivos. Deve ter em mente que existe para proteger vidas antes de tirá-las e só as tira em última ocasião, quando aqueles a quem protege está em risco.

Relações

Os Hospitalários ainda estarão bastante ativos na ambientação de Arkanun. Receberam alguns ex-templários e olham com desconfiança para esses guerreiros, porém estão dispostos a apoiá-los. São uma força grande que apóia a Igreja e ainda participará de muitas batalhas. Estão entre os maiores caçadores de criaturas sobrenaturais aliados á Igreja, só se afastando dela enquanto o papado esteve na França, dominado por Filipe IV e com influência de anjos caídos.

Em Trevas, os hospitalários ainda formam um poderoso exército de defesa da Igreja e dos ideais cristãos, misturando-se a várias corporações no mundo para ampliar redes para fazer caridades e evangelização, ao mesmo tempo em que seus guerreiros se embrenham nas áreas mais pobres e afetadas para combater e curar os necessitados. Ele é um paladino da fé, aquele que combate, mas depois, ao invés de se retirar, fica para curar as feridas causadas pelo mal. Sua base ainda é em Malta, disfarçada entre os belos locais turísticos. São donos de grandes frotas de navios. Na Cidade de Prata, além de São João e da Virgem Maria, atualmente recebem apoio de Rafael, Príncipe da Vida.

Kit

Custos: 5 pts. Aprimoramento, 250 pts. De Perícias

Perícias: Armas Brancas (Espada Longa ou Sabre 20/30, Lança 20/25, Adaga 20/40), Astrologia 30%, Ciências Proibidas (Anjos 10%, Arkanun 10%), Esportes (Natação 30%), Esquiva 15%, Herbalismo 20%, Heráldica 20%, Medicina 20%, Montaria 30%, Rastreio 20%, Sobrevivência (deserto 20%, mar 30%). Em Trevas, troque Montaria por duas Armas de Fogo em 10% e 20%.

Aprimoramento: Senso de Direção, Contatos 1, Recursos 1.

Pontos de Fé: 0 + 1 a cada nível.

Pontos Heróicos: 3 por nível.

Aprimoramentos por Nível: 

Cura: O hospitalário pode invocar poderes de cura sobre uma pessoa, tocando-a e fazendo desaparecer seus ferimentos através da graça divina. Ele pode usar o número de dados indicado na tabela para curar, distribuindo-os como quiser durante o dia. Assim, se tiver 3d6 dados para cura, pode usar três curas de 1d6 durante todo aquele dia ou 3d6 de uma vez.

Combate Montado: O hospitalário recebe o bônus indicado nos testes de ataque enquanto estiver montado. Em Trevas, o hospitalário pode gastar o bônus indicado em uma Perícia do grupo Armas de Fogo. Hospitalários acostumados a lutarem e navios podem trocar o bônus por Combate em Embarcações, que permite aumentar os ataques e defesas quando estiver lutando em embarcações.

Diagnóstico: O hospitalário recebe +10 de bônus na Perícia Medicina. Ele também sabe diagnosticar qualquer tipo de doença, assim como para perceber o estado físico de um indivíduo. Após observar uma pessoa durante uma rodada e ser bem sucedido em um teste de Medicina, ele pode avaliar a quantidade de Pontos de Vida (acima de 50%, entre 50% e 25%, abaixo de 25%) e a condição física do paciente (confuso, fatigado, enjoado, envenenado, exausto, etc).

Diplomata: O hospitalário recebe o bônus indicado em Negociação e Liderança.

Imunidade a Doenças Naturais: O hospitalário torna-se imune a doenças naturais.

Imunidade a Doenças Mágicas: O hospitalário torna-se imune a doenças mágicas.

Médico de Homens e de Almas: O hospitalário recebe o bônus indicado em Medicina e em Religião.

Protetor Dedicado: O hospitalário recebe um bônus em suas jogadas de ataque, defesa e dano quando está batalhando para defender protegidos, peregrinos e doentes. Esse Bônus só funciona quando existe um protegido que não está em condições de lutar.

Resistência Sagrada: Deus abençoa o hospitalário com saúde, dando-lhe +3 Pontos de Vida ou +2 em Constituição para resistir ao esforço físico ou envenenamento.

 

Nível      Aprimoramentos por Nível

1             Diagnóstico, Cura 2d6

2             Protetor Dedicado (+10%;+1), Combate Montado +5%

3             Médico de Homens e de Almas +5%, Imunidade a Doenças Naturais

4             Cura 3d6

5             Resistência Sagrada (+3 PV), Combate Montado +10%

6             Diplomata +5%, Protetor Dedicado (+15%;+2)

7             Imunidade a Doenças Mágicas, Cura 4d6

8             Diplomata +10%, Combate Montado +15%

9             Médico de Homens e de Almas +10%, Resistência Sagrada (+2 CON)

10           Protetor Dedicado (+20%, +3), Cura 5d6

                Os cavaleiros Teutônicos formavam uma ordem religiosa alemã, formada ainda nos anos de 1190 para atender aos interesses germânicos na Terra santa. Sua origem estava em um hospital dedicado à Virgem Maria, o que até certo ponto os identificava com os hospitalários. A ordem só foi reconhecida em 1199, quando recebeu uma regra e o direito de utilizar o manto branco dos templários, mas com uma cruz negra ao invés da vermelha. A partir desse ponto, a identificação com os hospitalários já havia se perdido. Os Teutônicos formariam uma ordem exclusivamente militar, perdendo as características de atender aos doentes e necessitados.

A sede dos Teutônicos mudou-se da Terra Santa para Veneza depois da queda de Acre, o último reino franco no Oriente. Anos depois, a nova base já seria nas terras germânicas, mais precisamente em Marienburg. Antes disso, a ordem já havia mudado seus principais objetivos. Não seriam mais um grupo de cavaleiros dedicado a proteger a Terra Santa, mas sim guerreiros implacáveis encarregados pelo Papa Gregório IX de converter os infiéis da Prússia. Em 1229, o papa emitira uma bula que entregava aos Teutônicos as terras da Prússia desde que lutassem contra os pagãos naquele território.

A batalha da ordem foi cruel. Milhares de pessoas morreram massacradas pelos constantes ataques. Eram forçadas a se converterem e se tornarem servas no estado teocrático formado pelos cavaleiros. A luta implacável dos Teutônicos contra os pagãos rendeu-lhes a fama de guerreiros cruéis que perdurou durante séculos. Mesmo com a integridade questionada, ninguém nunca duvidou de sua capacidade como guerreiros.

 

Iniciação

 

Os Teutônicos do século XXI podem pertencer a duas facções. Uma é a Ordem Germânica, composta apenas de protestantes, como uma elite de guerreiros que recebe apoio militar secretamente de países como Alemanha, Áustria, Estados Unidos e outros com descendentes germânicos em posições estratégicas ou com a religião protestante em alta influência e alto poder militar. Essa parte da ordem seleciona os mais piedosos soldados dentro das forças militares e os leva a treinamentos especiais e aprendizado espiritual para se tornarem guerreiros e lutarem contra as forças sobrenaturais e, especialmente, contra outras ordens secretas como os Templários e os Hospitalários.

A Ordem Católica tem sua base no sul da Alemanha. Conta com uma fachada aberta à população em geral, com freiras, padres e uma ordem de caridade. Atua muito na Áustria, Itália, República Checa, Bélgica, Eslováquia e Eslovênia. Dentre aqueles que entram para ordem, uma minoria é selecionada para o combate espiritual. Diferente dos Hospitalários, aqui toda a ira e fé é canalizada e convertida em ataques destrutivos.

Ambas as facções dos Teutônicos tem como lema primeira bater e depois perguntar. Eles são uma tropa de choque chamada nos casos de maior perigo para enfrentar o que houver pela frente. Delicadeza é o que menos se espera quando um Teutônico é colocado em ação.

 

Interpretação

 

O Teutônico vive em conflito com as palavras de paz de Christos e suas atitudes cobertas de fúria. Ele se justifica com suas orações e pede perdão, afirmando que suas atitudes são feitas para proteger os fiéis de Christos. Antes ele lutando do que todos precisando cometer os mesmos erros.

Esses cavaleiros caminham com seus símbolos religiosos e possuem feições sérias, poucas vezes se abrindo para o mundo. Relaxam pouco, a não ser quando estão entre amigos mais íntimos. Para eles, sua missão é ser a última linha a ser derrotada. Não podem permitir que os inimigos lhes peguem de surpresa.

 

Relações

 

Os Teutônicos vivem na tentação de sucumbir os impulsos violentos. Os anjos ouvem suas orações e os ajudam a conviver com os horrores de suas batalhas, mas os demônios procuram incentivar essa violência ao máximo, perturbando o caminho dos cavaleiros e os colocando fora do caminho de Christos.

Quase toda ordem inimiga dos Teutônicos teme quando um grupo deles entra em ação. Uma célula teutônica age como uma arma de destruição que arrasa covens inteiros de bruxas, com amigos, aliados, parentes e quaisquer pessoas que estejam no caminho. Atiçar a ira desses cavaleiros é pedir a retribuição máxima da ira divina.

 

Kit

Custos: 4 pts. Aprimoramento, 300 pts. De Perícias

Perícias: Armas Brancas (Espada Longa 20/30, Lança 20/25, Machado 20/20, Adaga 20/20), Esquiva 25%, Heráldica 20%, Intimidação 30%, Montaria 40%, Rastreio 40%, Sobrevivência (floresta temperada 35%). Em Trevas, troque Montaria por duas Armas de Fogo em 20%.

Aprimoramentos: Sentidos Aguçados (escolha um), Contatos 1, Recursos 1

Pontos de Fé: 0 + 1 por nível.

Pontos Heróicos: 4 por nível.

 

Aprimoramentos por Nível:

 

Bônus em Cavalgar: O Teutônico recebe o Bônus indicado na Perícia Cavalgar. Caso seja adaptado para Trevas, recebe metade do bônus indicado em uma Perícia do grupo de Armas de Fogo.

 

Carga!: O cavaleiro pode fazer um ataque em carga com um bônus de +10% no ataque e dano total da arma que empunha. Pode realizar essa carga um número de vezes por ida igual ao indicado na tabela.

 

Combate Montado: O Teutônico recebe o bônus indicado nos testes de ataque enquanto estiver montado. Em Trevas, o templário pode gastar o bônus indicado em uma Perícia do grupo Armas de Fogo.

 

Fúria Inspiradora: A fúria do Teutônico é tão grande que além de intimidar seus inimigos, serve como exemplo na liderança. Ele recebe o bônus indicado em Intimidação e Liderança.

 

Inimigo da Fé: Escolha um inimigo da fé protestante como os sarracenos, pagãos, bruxas ou satanistas. O Teutônico receberá o bônus de porcentagem indicado na tabela nos testes de ataque e nas perícias Intimidar, Lábia e Rastreio ao lidar com esse inimigo. O segundo indicador é o bônus de dano ao atacar tais inimigos.

 

Intimidação: A fúria guerreira dos Teutônicos pode causar uma impressão tão grande nos inimigos que os impede de atacar. Caso seja bem sucedido em um teste de Intimidação, o Teutônico paralisará o adversário durante uma rodada e o deixará desmoralizado durante o restante do combate, diminuindo em 5% seus testes. Pode usar essa habilidade um número de vezes por ida igual ao indicado na tabela.

 

Resistência Furiosa: O Teutônico recebe o bônus indicado na tabela em seu Índice de Proteção quando estiver em combate contra inimigos da fé.

 

Sobrevivência nos Ermos: Os Teutônicos são treinados para sobreviverem nos ambientes inóspitos do norte da Europa, lutando nas florestas e vilas pagãs. Recebe o bônus indicado nas Perícias Sobrevivência e Rastreio.

 

Nível      Aprimoramentos por Nível

1             Sobrevivência nos Ermos +5%, Bônus em Cavalgar +10%, Combate Montado +5%

2             Inimigo da Fé (+5%;+1), Intimidação x1

3             Carga! x1, Resistência Furiosa +1

4             Intimidação x2, Combate Montado +10%

5             Bônus em Cavalgar +20%, Fúria Inspiradora +5%

6             Resistência Furiosa +2, Intimidação x3

7             Carga! x2, Inimigo da Fé (+10%;+2)

8             Combate Montado +15%, Intimidação x4

9             Fúria Inspiradora +10%, Resistência Furiosa +3

10           Inimigo da Fé (+15%;+3), Carga! x3