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É, para quem gostou do filme 300, uma boa notícia! Sai ano que vem mesmo a continuação. A data está marcada para 07 de março de 2014. Dessa vez a história não é centrada nos espartanos, mas nas batalhas navais dos atenienses contra os persas. É uma história que promete, assim como no primeiro filme.

 

 

 

 

 

Recomendo ao pessoal ir se preparando com o seguinte:

 

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A Batalha de Salamina por Barry Strauss: Excelente livro sobre essas batalhas navais importantíssimas nas guerras dos gregos contra os persas.

 

 

 

 

exibe_thumbFogo Persa por Tom Holland: Um compacto sobre as grandes desavenças entre gregos e persas.

 

 

 

 

 

 

 
imagemPortões de Fogo por Steven Pressfield: Um dos melhores romances históricos que já li. Esse detalha muito bem a luta dos 300.

 

 

 

 

 
5171nsa5+3L._AA258_PIkin4,BottomRight,-35,22_AA280_SH20_OU32_Sangue e Glória: Cabe aqui uma propaganda básica do meu romance histórico! O livro tem vendido bem para Kindle! Compre para Kindle aqui ou em impressão sob demanda aqui.

 

 

 

 

Estou lançando livro novo hoje na Amazon.com.br.
Esse é para quem gosta de romances históricos, histórias de guerra, cavalaria ou sobre os templários. História boa por um precinho camarada!

ImagemTemplários: A Batalha de Hattin

O Reino de Jerusalém aprofunda-se no caos da sucessão real. Indiferentes às ameaças a volta, os nobres batalham pelo poder do governo na terra que seria sua salvação, mas pode acabar sendo sua derrota mais profunda. Cavaleiros se reúnem para batalhas brandindo espadas para uma guerra vindoura, seja ela contra seus irmãos de fé ou inimigos religiosos.

Templários: A Batalha de Hattin narra alguns dos principais e mais decisivos anos das cruzadas. Em meio aos tumultos e à ameaça dentro e fora do reino, cavaleiros, damas e plebeus tentam sobreviver. O templário Guillaume de Croix Bleue atravessa o caos mais preocupado com o tumulto do passado e as rédeas que dominam sua própria violência. O cavaleiro germânico Karsten leva seus amigos para uma empreitada para espiar seus pecados e encontrar esperança para as próprias fraquezas. Melisende e Laure de Sable D’Or avaliam suas posições em uma estrutura de poder que erode lentamente diante de seus olhos. Juntos esses personagens presenciarão uma das maiores ameaça ao reinado cristão na Terra Santa.

Esse não é um livro de heróis e religião. É um romance sobre guerra e sangue, onde seres imperfeitos precisam batalhar contra inimigos externos e contra si mesmo para sobreviverem na aridez do deserto.

COMPRE O LIVRO AQUI.

ADMIRAVEL_MUNDO_NOVO_1244513534PÉ uma obra-prima! Sim, critiquem e critiquem! Pode ter gente que fale mal dessa obra, mas para mim são blasfemadores! 😛

Admirável Mundo Novo é literatura de verdade. Não é um best-seller que vende mundo e anos depois ninguém nunca mais ouvirá falar! Não! Ele, na verdade, é um desses clássicos e um clássico que previu o futuro, resistiu ao tempo para testemunhar o quanto sua profecia estava correta.

Nesse livro, a Terra se transformou em um mundo onde as crianças são geradas em laboratório e criadas em castas, cada uma com uma função. Desde pequenas, elas são educadas e recebem inúmeras mensagens subliminares para desenvolverem pensamentos padrões e se sentirem felizes com seu status.

A propaganda, a sede de consumo, a manipulação mental e a pressão da sociedade, assim como o desejo pelo novo e a estupidez das idéias da moda estão todas presentes no livro. É uma leitura para se degustar e amar, para se retirar informações e para sair um pouco do padrão de consumo literário que temos hoje em dia. Aqui não existe uma receita de bolo. Há uma grande diferença entre receita de bolo e estilo. Esse livro tem estilo.

A primeira vez que vi o livro o Terceiro Segredo, eu logo o peguei decidido a comprar. Então, de repente, vi a indicação que o livro era recomendado a quem gostava do Código da Vinci. Deixei de lado no exato momento…

Não, eu pensei… Outro livro com um segredo devastador que vai ameaçar os alicerces do cristianismo. Mais um livro que trata o cristianismo como se fosse apenas o catolicismo. Outro livro com um enredo de mistérios e com um final que nem é tão chocante assim para quem dá a mínima para picuinhas religiosas.

Acabou que achei o livro bem barato em um sebo bem depois da publicação. Comprei e a leitura me agradou. O Terceiro Segredo trata basicamente de três temas: o celibato dos padres, a política da Igreja Católica e o terceiro segredo de Fátima. É, é aquele segredo dos meninos camponeses portugueses. Tem um filme velho sobre ele que vi quando criança que não sai da minha memória.

Os primeiros dois temas são muito bem tratados. O celibato é discutido e eu concordo com a versão do livro. A parte da política é ótima. Fala da corrupção, da politicagem, dos jogos, das tramas e das eleições papais de um modo impressionante. Esse contexto dos jogos e da corrupção, as críticas ao bordão “o Espírito Santo ajuda a escolher o novo papa” são boas. O autor não precisa ser maniqueísta, transformando todo mundo das religiões tradicionais em vilões como ficou comum nesse ramo literário. Mostra lado bom e lado ruim das pessoas. Deixa coisas implícitas. É realmente bastante agradável. Os personagens são ótimos, assim como as citações.

O grande escorregão vem na revelação do terceiro segredo. Aí fica chato, sem que se entenda o motivo de aquilo ser realmente o clímax. É praticamente o que muitos católicos que eu conheço já pensam e nem eles (nem minha avó!) acaram impressionante quando eu comentei. Aí o livro fica chato, perde o impulso, até o finalzinho.

A nota desse livro é 3 só por causa desse segredo que acabou com a graça de tão sem graça e sem novidade que é. O restante o livro é ótimo. Muito bem escrito, sem usar uma fórmula tradicional e padrão roteirizada, sem mérito literário. Recomendo.

Quando vi esse livro no stand da livraria Leitura, um aviso similar ao sentido aranha pipocou na minha cabeça. Eu o ignorei, mas não deveria tê-lo feito. Isso porque:

– O aviso dizia em letras maiúsculas (CAPS LOCK TOTAL): CAÇA NÍQUEIS!! CUIDADO!!
– Também havia o aviso de que todo livro de bolso em inglês que eu acho na livraria leitura é um livro já traduzido ou uma grande porcaria.

O livro é ruim. É péssimo. Eu sou um fã total de Lost. Adoro a série. Adoro os personagens, pois são profundos, bem explorados e com dramas que vão muito além da conspiração da ilha. Os roteiros são maravilhosos.

Agora, esse livro? Que tristeza.

A história fala de uma personagem tão insípida que li o livro há um mês e não me lembro o nome dela. É uma pesquisadora que trabalha com répteis e passa a droga do livro todo falando de cobras. Aparentemente, ela se decepcionou quando seu orientador do doutorado passou a apoiar a implantação de uma indústria em uma tal bacia na América do Sul onde há uma reserva onde uma espécie rara de cobras vive.

Sim… o restante do pessoal da ilha todo aparece e a história é contatada também em flashbacks. A autora não consegue dar profundidade nem a esses personagens, destruindo tudo. Nenhum segredo é revelado aqui também. Ler o livro e não ler não faz diferença. Ele está para a série assim como aqueles figurantes que andam de um lado para o outro estão para Jack ou Lock.

Não, pensando bem, não ler faz diferença sim, pois aí você não perde seu tempo. Essa é uma das poucas vezes nesse mundo em que você vai me ver escrever e ouvir falar: feche esse livro e vá ver TV. É! alugue o DVD e reassista os episódios.

ImagemSe não fosse um livro sobre o César, daria nota alta, mas tratando-se desse ótimo personagem, acho que o autor se perdeu. Ele se perdeu com o Brutus e diminuindo o César. Passa mais tempo falando do Brutus e da úlcera do Pompeu do que do próprio César! Contem as páginas! Tudo vai diminuindo o valor do César durante as passagens do livro.

Só acho que não se encaixou com um personagem do valor do César, por isso não gostei da série. Se fosse sobre um personagem qualquer ou um mundo de fantasia, seria ótimo, mas sobre o César, apenas serviu para desperdiçar um ótimo personagem.

Um dos motivos de eu realmente não ter gostado da série (gostei apenas da escrita do Iggulden) foi por ter empacado com os personagens. A Servilia me pareceu muito fraca e perde impeto. O Brutus surge como um paladino sentimental assim meio que do nada.

No Imperador, Iggulden diminui um a um todos os créditos de César. As batalhas que ele vence são por causa do Brutus, a legião que ele consegue é por causa do Brutus, a amizade que ele consegue é do Brutus, só vence em Farsália porque o Pompeu não usou o Brutus e também por causa da droga da úlcera do Pompeu. Eu já estava ficando nervoso de tanto ouvir falar da úlcera do Pompeu! As descrições dela foram maiores do que as batalhas!

Tudo é o Brutus! Sempre parece que César conseguiu tudo por sorte ou por causa do Brutus! Para mim isso acabou com o livro e a série toda valeu a pena por causa da ótima escrita do Iggulde. Foi pela escrita dele que eu comprei todos os 4 livros, mas todos apresentam o problema de personagens com profundidade mal aproveitada.

Por isso eu digo, o que me deixou com raiva do autor foi a desconsideração dele com um personagem magnífico como o César. Ele não foi qualquer um, bom ou mal, com suas ambições desmedidas, ele foi um personagem importante na história. Sorte e inteligência faziam sua vitória e não Brutus.


Z´roah´hUriel

Tendência: Apócrifa

Símbolo: Um sol em um campo negro com raios em forma de espada com sangue pingando nas pontas

Uriel comanda suas falanges como um ditador. Ele não crê na clemência, muito menos no perdão ou na piedade. Foi um dos anjos que deu as costas para a discussão sobre a ascensão de Christos, afirmando que tinha coisa melhor para fazer do que falar sobre um nazareno com ideias subversivas. Uniu todas as falanges sob o seu comando e os levou para as bordas do Abismo, onde os campeões da luz e do horror deveriam ficar para encarar o mal do mundo inferior.

A Armada de Uriel está preparada para enfrentar o que existe de pior no mundo. Eles se importam pouco com a política da Cidade de Prata, a não ser quando se trata de lidar com o Abismo. Nesses casos, Uriel não falta a uma reunião que seja do Conselho e há sempre um soldado da Armada da Luz e do Terror pronto para atender qualquer reunião ou passar as informações para o Príncipe do Sol e do Medo.

Os anjos de Uriel são combatentes natos. Sua existência está baseada em lutar, apesar de alguns poucos lidarem com política de um modo tão cru que são capazes de jogarem para que seus inimigos acabem presos em arame farpado e com espinhos enfiados nos olhos. Não existe medo dentro desses anjos. Eles vestem suas armaduras pesadas, levantam suas armas e morrem diante do Abismo para que as trevas não dominem a luz.

Atualmente há apenas um pequeno destacamento das falanges de Uriel na Cidade de prata. São a conexão do exército do Príncipe com os anjos que deixou para trás. Esse pequeno grupo de políticos treinados ensinou os principais jogadores da Cidade de Prata a teme-los e a percebe que deve ser observado antes que se torne mais uma ameaça.

rejected_angel_of_fear_by_lgood20-d5xo1ecIntenções

São os inimigos quem temem. São os inimigos que sangram. São os inimigos que fecham os olhos antes do golpe final. São os oponentes de Deus que se ajoelham e pedem clemência. Os anjos de Uriel não temem, não sangram, não pedem perdão. Eles enfrentam o que estiver diante deles, sentem apenas a luz de Deus vazar de seus corpos feridos e sucumbem com a sensação de dever cumprido em nome de Deus.

O mundo é feito de trevas e a divindade do Senhor está no sol que rompe a escuridão e revela os perigos de uma existência obscura. Demonstra que as vergonhas e os medos do homem precisam ser revelados. Seus anjos são seus raios de luz, espadas iluminadas que desgraçam a vida das criaturas que corrompem e intimidam aqueles que pretendem viver sob a luz de Demiurgo.

Organização

O Z´roah´hUriel aceita principalmente Apocriphae em suas fileiras, pois a vida que levam é dura demais para muitos anjos. Esses apócrifos costumam ter palavras como Luz, Destruição e Fúria e são armados com armas pesadas para provocar o máximo de dano nas criaturas poderosas que enfrentam. Os corpos cobertos de cicatrizes marcam as intenções destemidas dos anjos de Uriel.

A iniciação de um soldado de Z´roah´hUriel é feita através do combate sangrento contra uma criatura do Abismo. O anjo é levado em uma missão junto aos batedores e colocado na linha de frente do combate. Sobreviver a isso é uma prova de coragem e poder e a de que o anjo merece entrar para falange. No entanto, a maioria dos anjos de Uriel foi criada pelo sopro de Demiurgo justamente para o fim de servir na Falange. Essa elite celestial, que entende tão bem o que é medo que não se intimida pelo sentimento, vive para entender que alguém precisa olhar para as trevas e iluminá-las, rompendo suas visões terríveis com a lâmina do sol de Deus.

Os graus do Z´roah´hUriel são:

Kerash: São os soldados de níveis mais baixos, divididos em batedores e infantaria. Cada kerash está ligado a uma falange menor que pode ser usada em missões pequenas ou com quem se organizam durante os grandes combates. Esses grupos possuem tamanhos variados e são lideradas por um ren´kerash. Fora as missões de guerra contra as forças das trevas, os soldados trabalham na limpeza das fortalezas e funções básicas. Cada um precisa cuidar do próprio equipamento. Um kerash pode ser destacado do Z´roah´hUriel para servir junto a outro grupo de anjos, atuando como um guerreiro em outro posto avançado. Nesses casos, costumam ser exigentes com os colegas a ponto de agredir aqueles que consideram fracos e indignos. Esses anjos estão acostumados demais com a violência das bordas do Abismo para verem anjos chorando por meras desgraças dos mortais.

Kardan: Os kardan são os capitães do exército de Uriel e coordenam entre 100 e 150 anjos. São anjos experientes com mais de dois séculos de combate diante do Abismo. Cuidam de áreas específicas das fortalezas ou assumem o comando de postos avançados. Estão mais atrelados à política e também ao estudo das forças do Abismo. Existem alguns deles que são adeptos da magia, conseguindo se proteger através de rituais poderosos e únicos do Caminho da Luz. Todo kardan está subordinado a um den´kardan, o guardião de um castelo maior. Nesses existem cerca de 5 mil a 7 mil anjos, sendo a única exceção as Pedras da Ira de Deus, onde o próprio Uriel governa.

Aprimoramento para Sistema Daemon

2 Pontos: O anjo é levado ao combate de iniciação do Z´roah´hUriel. Voltando sangrando e ferido, é colocado sobre uma pedra e então sangrado até estar perto da destruição. Junto desse sangue, vão todos os sentimentos vãos que podem atrapalhar no combate com o Abismo. O celestial se torna imune a qualquer tipo de medo, sobrenatural ou natural.

Vantagem para Anjos Réquiem de Fé

3 Pontos: O anjo se torna parte do Z´roah´hUriel após ser levado ao combate de iniciação . Voltando sangrando e ferido, é colocado sobre uma pedra e então sangrado até estar perto da destruição. Junto desse sangue, vão todos os sentimentos vãos que podem atrapalhar no combate com o Abismo. O celestial se torna imune a qualquer tipo de medo, sobrenatural ou natural.

 

O Evangelho Segundo Pilatos

Publicado: 17/06/2013 em Livros, Resenhas

ImagemO Evangelho Segundo Pilatos conta muito bem duas versões sobre os últimos dias de Cristo. Começa com Jesus falando em primeira pessoa sua história e depois encerra com Pilatos descrevendo suas decisões e como observou a ascensão e crucificação do homem que daria origem a uma das maiores religiões do mundo.

Alguns religiões podem se sentir ofendido pela noção de humanidade dada a Cristo e talvez esse seja um bom motivo para se notar que o livro realmente é bom. Esses preconceitos religiosos raramente atingem livros que não têm o mínimo de qualidade ou de coragem ao narrar uma história com personagens tão importantes.

Mas, apesar do que disse acima, não pense que esse livro é uma lavagem literária tão podre como as linhas mal escritas do Código Da Vinci. Não é um thriller cheio de conspirações com leitura fácil, mas sim uma história bonita e bem escrita.

Depois da Terra

Publicado: 15/06/2013 em Filmes, Resenhas

ImagemConfesso que fiquei receoso ao pensar em assistir Depois da Terra. Pensei que pudesse ser tão chato quanto o primeiro filme da série Percy Jackson ou do Harry Potter (não, não gostei do primeiro, só do quarto, quinto e último, afinal o penúltimo foi apenas enrolação). Foi bom, no entanto. Nessa história, a vida na Terra chegou ao fim para os humanos. Todos os que restaram foram obrigados para viver agora em Prime. A paz não chegou para os humanos. O novo planeta logo foi abordado por alienígenas responsáveis por criar monstros capazes de sentir o medo humano e caçá-los, os Ursas. Os rangers, homens treinados para evitar o medo diante desses caçadores, ajudam a combater esses inimigos.

O pai de Kitai foi o primeiro ranger a conseguir o fenômeno de ser invisível para os Ursas. O garoto pretende seguir o mesmo caminho, no entanto não consegue passar nos exames finais. Em uma tentativa de reatar as relações com o filho, o ranger o chama para uma missão em outro planeta. Devido a problemas durante a viagem, acabam caindo na Terra com um Ursa pronto para persegui-los. Com o pai ferido, cabe a Kitai salvá-los.

O filme tem razoáveis efeitos especiais. Os atores não são excepcionais, porém também não atrapalham. Conseguem transmitir o suficiente para que o público se divirta com a história. Boa parte dos eventos estão relacionados com Kitai fugindo do perigoso lugar que a Terra se tornou para os humanos e ainda temendo encontrar o Ursa. As criaturas encontradas são interessantes e as cenas de combate não deixam a desejar. Assistir Depois da Terra pode ser uma diversão razoável para o fim de semana!

images (2)Ser fã de Jornada nas Estrelas é fácil quando já se é um nerd louco por ciência. Isso não significa, no entanto, gostar de tudo o que é produzido para a franquia. Nunca animei a ver muitas séries além da segunda geração e boa parte dos filmes nunca me atraiu muito… até iniciarem o reboot da série. O primeiro filme foi excelente. E o segundo consegue ser melhor ainda.

Começamos esse enredo com uma das missões frenéticas da Enterprise que ditam o ritmo da série, agora bem mais adequada aos tempos atuais com roteiro rápido, com muita ação e sem perder o envolvimento com os personagens. Kirk, Spock e tripulação precisam salvar uma população atrasada de ser destruída por um vulcão sem infringir as leis da Federação que impedem o contato com aqueles que ainda não estão no nível de tecnologia adequado. Nesse momento, já fica evidente que os conflitos entre o capitão e seu primeiro oficial ainda persistem e vão gerar problemas no decorrer do filme.

O inimigo agora vem de dentro da própria estrutura da Federação. Um terrorista, o melhor soldado já criado por eles, resolve abalar as estruturas de poder para exigir que certos companheiros sejam libertados. Quem é essa pessoa na realidade é óbvio para todos aqueles que já acompanharam a série algum dia. Não há dúvidas desde o início. O interessante é como as coisas vão se resolvendo. Sim, algumas manobras como as de Spock são óbvias, mas isso não abala o bom enredo e a diversão, ainda mais com a ligação perfeita com a série anterior.

O 3D do filme está excelente. Foi realmente bem aproveitado, ao contrário de alguns filmes que possuem essa tecnologia apenas para aumentar o preço do ingresso. Aqui você nota as diferenças cada vez mais nítidas que esses efeitos podem gerar quando utilizados em um filme de ação. Nota total para esse filme que consegue honrar Jornada nas Estrelas sem louvar demais o passado, por melhor que tenha sido. Que o reboot de Guerra nas Estrelas saia no mesmo sentido.