Domini Risum

Alcunhas: Caóticos, Imaturos, Inconstantes

Símbolo: Um anjo com sete faces e seis asas

Caminhos: Animais, Fogo, Trevas, Spiritum

Objetivos: Caos, Livrar-se do Peso da Realidade

Os anjos que entram para a Casa do Caos são aqueles que não seriam aceitos nem na Casa da Lua nem entre os Incomytati. Esses são loucos que se livram de todas as situações sociais, os únicos com coragem para rir diante dos Inquisidores e apontar as verdades que a hipocrisia da Cidade de Prata esconde. Se foram as acusações dos loucos que começaram a Guerra das Ordens Divinas, ninguém sabe, mas todos comentam que essa ordem teve a benção de Lúcifer quando seu fundador, o Anjo do Caos, decidiu que Demiurgo precisava de alguém para rir da seriedade de seus anjos. Depois disso ele foi aprisionado por mil anos para aprender que não se ri das criações divinas, sofrendo tanto que enlouqueceu. Desde então, caos e loucura tornaram-se imagens associadas na Cidade de Prata.

A Casa do Caos não rege nada. Seus anjos existem para desestabilizar todas as convenções sociais da Cidade de Prata. Sua preocupação com a política é principalmente a de desfazer o que as outras casas fazem, retirando poder, equilíbrio e ordem. Como bobos da corte, riem diante dos superiores e oferecem apenas enigmas para as perguntas.

Os Imaturos devem ser cuidados em seu caos. Dezenas deles já foram caçados pela Inquisição, que quase sempre consegue passar pelos enigmas e desafios da ordem, queimando e exilando esses anjos. Hoje a Domini Risum é uma das menores casas das 22 que dominam a Cidade de Prata graças à ação da Casa da Verdade e da Casa de Deus. A Bikkur Hachodesh auxilia os Caóticos nesses casos, compreendendo a dificuldade de não ser bem aceito no Céu.

Anjos do Caos possuem uma existência difícil apesar do sorriso quase constante em seus rostos. Muitas vezes a loucura os salva de um destino pior do que a Queda ou a procura por autodestruição. Aqueles que não cedem à loucura vivem através de enigmas, viajando pela Terra e pelos Distritos com muitas perguntas e coletando respostas. Muitas vezes cuidam para que as pessoas saibam mais perguntas do que respostas, pois assim o caos aumenta.

Filosofia

A Dominus Risum não deve ser confundida com uma casa de loucos, palhaços ou idiotas. Nenhum deles sobreviveria assim em um ambiente como a Cidade de Prata. Eles riem, insultam e desvirtuam as regras sociais, porém sua vida não é a insensatez constante. Esses anjos são inteligentes. Todos os idiotas da Casa do Caos encontram a fogueira muito rapidamente. A Inquisição não perdoa nenhum deles.

Os membros dessa ordem pretendem fazer os anjos se desapegarem dos valores, desatarem-se das regras que impedem sua iluminação e devoção. Deixam a matéria de lado e evitam ao máximo manter tudo o que é material por muito tempo. Até as roupas dos Caóticos são trocadas constantemente.

O caos promovido pela ordem é sempre criativo e não destrutivo. Pretendem trazer o novo em relação ao que já está desgastado e trava a evolução.

Graus

Os Caóticos não possuem graus. Nem mesmo a idade conta entre eles, apesar de os mais velhos possuírem tanto conhecimento e inteligência que intimidam os mais novos. A ordem quase não se reúne, aceitando os iniciados apenas quando um anjo segregado ou cuja natureza ligada ao caos chega a eles ou lhes é enviado. Alguns grupos menores e mais piedosos da Cidade de Prata ajudam celestiais mais desgarrados ou menos propensos a seguir as leis convencendo-os a se tornarem membros da Dominus Risum. É um modo de encaminhar esses anjos antes que suas tendências anárquicas os levem para o fogo, o Inferno ou o Deserto de Dudael.

Aprimoramentos:

1 Ponto: Os anjos da Dominus Risum possuem uma sorte peculiar. Uma vez por dia, eles podem substituir o resultado de um dado jogando outro. Esse novo resultado é o que vale, não importando se for maior ou menor.

Resenha: As Sessões

Publicado: 25/05/2013 em Filmes, Resenhas

As SessõesMark O’Brien é um poeta que teve a infelicidade de sofrer de pólio e ser obrigado a viver com um pulmão de ferro pelo restante de sua vida. Carismático, mas atormentado com uma série de fatos de sua vida e preocupações religiosas, ele decide que é o momento de perder a virgindade após uma proposta de casamento desastrosa. Em suas conversas com o padre, consegue forças para seguir em frente. As sessões assim começam com uma profissional dedicada.

As Sessões é um filme interessante sobre um homem feliz e que gera felicidade a despeito das dificuldades que a vida lhe gerou. Os momentos da vida de Mark e como ele toca as pessoas que o cercam são cativantes em cada ponto, mostrando o alívio e o peso que ele gera em quem não sofre nem metade das dificuldades dele. Atores como Helen Hunt e William Macy cumprem bem seus papéis em cada momento, mas nenhum segue a mesma linha ou precisa ter o mesmo empenho que John Hawkes que consegue ser carismático mesmo com as limitações que seu papel impõem.

O filme é divertido e passa rápido sem se envergar em um dramalhão ou em piadas idiotas. Aproveita cada diálogo com cuidado e coloca as situações para manter o telespectador cativado pela história.

 

A Fuga de Sharpe

A Fuga de Sharpe descreve mais uma das aventuras do soldado Richard Sharpe, acompanhando as Guerras Napoleônicas. Nessa fase da história, o herói se encontra em Portugal, observando a retirada das tropas inglesas que recuam para Lisboa aos poucos enquanto os franceses liderados pelo general Massena avançam pela terra arrasada deixada pelos inimigos. Sharpe encontra-se em uma situação delicada. Parece perto de perder seu posto a despeito de todo o trabalho em nome do exército e tudo por causa de uma situação absurda que só demonstra as injustiças daqueles a quem serve. Par a piorar, encrenca-se com um grupo perigoso de portugueses.

Esse é um dos bons romances de Sharpe. Não foge do conceito dos outros livros: batalha, par romântico que sumirá em breve, um membro do exército ou grupo aliado com quem Richard arranja encrenca. As batalhas são boas com descrições fiéis e bem equilibradas, entretanto não exibem Bernard Cornwell em sua melhor forma. O livro todo, apesar de divertido, fica muito preso às fórmulas do romance de Sharpe e perde um pouco da emoção que ocorreu em Fuzileiros de Sharpe e a Águia de Sharpe. Não fica ruim. Repito que é divertido, mas ainda considero outros livros como o Último Reino, a série de Artur e O Arqueiro muito melhores.

the-walking-dead-3-temporada1A terceira temporada de The Walking Dead foi uma das mais tensas da série. A primeira foi um prelúdio para conhecer os personagens ainda atordoados com a praga zumbi e pouco modificados em relação à sua vida original. Na segunda, o mundo começa a mudá-los. A pressão para sobreviver mostra a necessidade de o grupo se unir e mudar diversos de seus conceitos levando cada um e, principalmente, Rick a extremos que nunca teriam ousados.

Logo no primeiro episódio da terceira temporada já se percebe quais os pensamentos de Rick. O simples ato de jogar no lixo a comida de cachorro encontrada pelo filho demonstra que ele se recusa a continuar descendo tanto a despeito do cansaço, fome e desespero daqueles que guia. O objetivo é continuar se mexendo e escapando da praga zumbi até que, finalmente, encontram uma prisão que parece ser um refúgio.

As ações de Rick se tornam cada vez mais extremadas. Os outros observam atordoados e incapazes de tomar qualquer atitude, principalmente após os últimos diálogos da segunda temporada. Assim os primeiros quatro episódios da terceira temporada são intensos em níveis comparados apenas a meados da segunda temporada. Após isso, começam os contatos mais frequentes com a comunidade de Woodbury liderada pelo Governador. Os níveis de tensão descem bastante por alguns episódios, flutuante até o excelente final de temporada.

Devido ao fato de ter dezesseis episódios, esse ano da série foi atípico. Houve mais momentos em que o roteiro não era uma soma completa ao enredo, mas simplesmente partes extras para descrever situações como um ou outro personagem perdido ou vivenciar melhor o drama dos sobreviventes. Os episódios não são ruins, são simplesmente uma parada na montanha russa de emoções que a série gera. Essa foi, com certeza, a melhor temporada até o momento com um fim merecedor de tudo o que tem sido feito ao longo do seriado.

GEHENNA_THE_FINAL_NIGHT_1357627443PA série de livros de RPG Vampiro: a Máscara foi uma das mais importantes da década de 90. Gerou uma geração de jogadores influenciada por um estilo de jogo e mitologia que somou diversas peculiaridades ao hobby. Houve diversos romances para o cenário, muitos ruins, alguns bons, outro como Gehenna: the Final Nights, simplesmente um desperdício de potencial. O livro deveria ser um fechamento de todo o cenário, utilizando personagens icônicos para descrever os proféticos últimos momentos dos vampiros.

O personagem principal é Beckett, vampiro do clã Gangrel, fanático por coletar dados sobre a história dos vampiros para tentar entender o que ocorre na sociedade desses seres imortais. Tentando se abster das intrigas da Jyhad, a eterna batalha dos anciões, ele busca se redimir com um antigo parceiro que um dia acabou aprisionado em uma das buscas que o grupo fazia para entender as manipulações dos antediluvianos, os vampiros milenares fundadores dos clãs. Durante essa missão, Beckett encontra um personagem curioso, um ancião também aprisionado junto com o amigo que passa a segui-lo pelo mundo para entender o que aconteceu com a humanidade e os vampiros.

Aos poucos Beckett percebe que as coisas estão mudando rapidamente. Uma maldição começa a afetar os vampiros. Os poderes só podem ser mantidos pela Diablerie, o ato de tomar o sangue e a alma de um outro imortal, matando-o durante o processo, obviamente. Devido aos crimes, as seitas vampíricas começam a se desfazer. Outros personagens icônicos são descritos nesse caos como a Lasombra Lucita, agora uma líder do Sabá.

O livro é até bem escrito e interessante, mas perde ao não aproveitar melhor o momento dramático das Noites Finais para de fato explicar muitos dos mistérios deixados ao longo dos anos. A maior parte do enredo às vezes parece falar de uma simples disputa entre alguns vampiros e a obsessão de Beckett durante todo o caos. Falta algum chamativo para demonstrar melhor a força por trás dos antediluvianos, os mistérios do fim das seitas e seus altos círculos, as reais intenções de outros personagens icônicos. De repente, tudo perde um pouco da importância. As desculpas são várias: mostrar que mesmo nesses momentos os vampiros ficam em seus pequenos jogos, que deixa-se pro leitor e para os jogadores concluírem seus cenários. Bobagens. Isso o leitor pode fazer quando e como quer. O que todos queriam ler de fato era uma boa história fechando boa parte das pontas soltas e mistérios deixados após dez anos acompanhando e desenvolvendo histórias no mundo do Sabá e da Camarilla.

Um dos fatores interessantes são as descrições do amigo de Beckett (só existem duas opções desde o início do que ele pode ser). O restante simplesmente é decepcionante no que se deve à revelar mistérios do cenário. Sempre que Beckett está próximo disso, algo falha e tudo dá errado. Não leia como um romance de fechamento, mas simplesmente como mais uma dentre as muitas histórias de Vampiro: a Máscara.

Renascença é o primeiro livro da série escrita com base no enredo dos jogos da franquia Assassin’s Creed. Apesar de ser o primeiro lançamento, baseia-se no roteiro do segundo jogo contando a história de Ezio Auditore, um jovem normal com suas disputas adolescentes nas ruas de Veneza até ver sua família ameaçada. Subitamente, os parentes do garoto são mortos. Ele escapa por pouco com sua mãe e irmã, precisando se refugiar nas sombras para aprender sobre a arte do assassinato para conquistar sua vingança.

Todo o romance se passa no fim do século XV, retratando as disputas entre duas seitas, os Assassinos, com sua crença de libertar o mundo, e os Templários, com sua vontade de dominar a todos. A batalha centenária entre os grupos coloca Ezio em uma rede de conspirações e lutas que poderia ter sido interessante, não fosse a narrativa mal aproveitada. O enredo é engessado, seguindo fielmente o jogo. Isso não deveria ser um problema. Ainda não tendo jogado, depois de começar o livro, resolvi verificar como era. É muito melhor do que o livro. O jogo é fluido, apesar de o primeiro deles ser bastante repetitivo e até enfadonho em um momento ou outro. O livro é assim. Tem descrições duras, nada poéticas, muito secas e desperdiça um potencial de uma história muito interessante.

O autor simplesmente não consegue descrever os personagens. Os diálogos soam como mal elaborados, sem força, sendo muitas vezes patéticos como filmes de ação do tipo mais trash. Sem a força de uma boa dublagem como no jogo, cada fala do livro perde contexto e não se encaixa bem na boa literatura. Os personagens são descritos friamente com suas motivações e personalidades forçadas por frases diretas como “ele era violento”. O leitor não vai encontrar aqui a sutileza da escrita de George R. R. Martin ou Maurice Druon onde as ações e falas dos personagens são tão fluidas que descrevem sua personalidade sem que isso seja forçado ao longo do texto.

O leitor deve estar preparado para ler praticamente um roteiro do jogo e não um romance propriamente dito. Existem romances históricos melhores no mercado e com descrições de batalhas muito mais interessantes como é o caso de Bernard Cornwell.

Promise_of_the_Witch-kingAcabou. Acabou mesmo. Depois de comprar o décimo quarto livro do Salvatore, eu posso dizer com certeza que acabou. Não compro mais. Não leio mais. Nem olho mais. Foram 14 livros que comprei e li com afinco, procurando saber o que aconteceria com os personagens, louco pelas descrições das histórias e ainda fanático pelo assassino Artemis Entreri, o personagem que sempre me atraiu mais. Agora que ele destruiu esse personagem… eu desisti. Não leio mais nada desse que foi o meu autor predileto.

Tudo isso por causa do The Promise of the Witch King. Claro, o drama começou com Lone Drow (que eu preferiria traduzir como o Drow Chorão), mas naquele livro o Salvatore tinha mexido com o Drizzt e o Bruenor, personagens que nunca me atraíram. No Promise ele mexeu com o Entreri.

Aqui o assassino inimigo mortal de Drizzt e o elfo negro Jarlaxle agem como mercenários, vendendo seus serviços para duas irmãs dragoas com a intenção de recuperar alguns itens mágicos do lich Zengi. Eles saem em busca de aventura e Entreri acaba se conhecendo um pouco mais durante a viagem.

Foi horrível. Percebi nesse livro que o Salvatore gosta demais dos personagens dele. Nenhum sofre realmente, nenhum nunca vai morrer de verdade, nenhum tem algo que realmente possa perder. Tudo o que acontece é atropelarem todos os perigos sem fim, rindo de tudo o que se passa. Jarlaxle é o maior exemplo disso. O elfo negro, um personagem que eu tanto adorava, torna-se um pé no saco no decorrer do livro, sempre com os mesmos diálogos e as mesmas descrições de entrada.

Quanto a eu dizer que Entreri foi destruído… bom… Foi sim. Não foi no sentido de morrer ou de sofrer, mas no sentido de Salvatore ter feito um de seus fãs, eu aqui, simplesmente parar de gostar do personagem predileto. Esse não é o Entreri que me deixou boquiaberto em The Silent Blade ou The Servant of the Shard. Esse é outro. E é por isso que não leio mais nada do Salvatore. Chegou ao fim para mim. Agora gasto meu dinheiro com livros do Bernard Cornwell e do George R. R. Martin. Pronto.

Dou nota 2 porque o livro tem seus méritos, mas nenhum que valha suas mais de 300 páginas e horas de leitura.

AS_PIRAMIDES_DE_NAPOLEAO_1245897479PAs Pirâmide de Napoleão contam a história de Ethan Gage, um americano aventureiro meio que perdido na Paris da Revolução Francesa, quando Bonaparte se tornara um grande general e resolvera invadir o Egito. Gage, maçom e metido em problemas, consegue, através de seus contatos, escapar de acusações de um crime que não cometeu para participar da expedição ao Egito.

Seus problemas na verdade começaram ao conseguir um medalhão que poderia revelar muitos segredos, daqueles típicos segredos e mistérios dessas aventuras, cosias como “os egípcios eram muito mais espertos e avançados do que nós”. Nisso, ele encontra uma mulher para ajudá-lo (advinha o que acontece?) e por aí segue a aventura pelo Egito no maior estilo Indiana Jones.

O livro é bem escrito, mas o grande problema é o excesso de clichês. É um clichê por página. Se você já assistiu a todos os filmes do Indiana, então não terá nenhuma, repito com letras maiúsculas, NENHUMA surpresa durante o livro todo (muito menos no final dele).

Não tenho nada contra os clichês. Tenho contra a maneira como são usados. Meu autor predileto, o Cornwell, usa clichês, mas o faz tão bem que os torna ótimos e viciantes para o leitor. Aqui isso não acontece. Mas é um bom livro, para uma leitura sem compromisso.

cronicas-saxonicas-1-o-ultimo-reino-bernard-cornwell-livrosgratis-netEsperei ansiosamente a tradução do novo livro do Bernard Cornwell. Até que os pockets não estão tão caros hoje em dia (há algumas promoções boas), mas prefiro ler as traduções aqui no Brasil. Foi uma boa espera e ter esse livro em mãos foi uma daquelas novidades de fim de ano que já soam como presente.

O Último Reino é o primeiro volume das crônicas Saxônicas, série que trata da invasão dos vikings na Inglaterra. O personagem principal é Uhtred, inglês capturado pelos vikings que vive entre esse povo e aprende a amá-lo, para depois servir em diferentes exércitos.

O livro é narrado em primeira pessoal, com a perspectiva e as críticas de um Uhtred mais velho que ri de si mesmo e do mundo. Tem toda a ironia dos livros de Cornwell e a construção de mais um personagem único. Na saga de Sharpe, há um homem acostumado com a dureza da vida, ainda frustrado com as poucas oportunidades e com o tempo que passa. Nas Crônicas de Artur, existe Derfel, guerreiro honrado que luta para abrir espaço para sua paz e para seus objetivos de vida simples, além de batalhar exclusivamente para servir a quem admira ou ama. No Último reino temos Uthred, aquele que ama a guerra, o jovem arrogante que luta e deseja cm todas as forças estar em uma terrível parede de escudos.

Ah, as paredes de escudo! Sim, elas existiram nas Crônicas de Artur, mas as descrições de Cornwell não deixam que o leitor se canse ou imagine que algo está repetido. É igual e diferente ao mesmo tempo, com toda a emoção e a narrativa vivida.

Eu recomendo como recomendo todos (ou quase todos) os livros de Cornwell. Nota 5 em 5 com certeza. Não parei de ler por um segundo.

PALMEIRA_SECA_1231885131PPerfeito! Não sei se é porque eu sou mineiro, não sei se é porque sou do interior, não sei se é porque já ouvi tanta história parecida, mas pode ter certeza de que a minha opinião é essa. Esse livro é perfeito!

Eu o li há muito tempo, ainda no segundo grau. Acho que tem precisamente dez anos. Certo, os gostos mudam e pode ser que eu tenha uma opinião diferente sobre ele hoje, mas quando o vi na minha estante, depois de ter guardado com tanto carinho, eu decidi colocar essa opinião aqui.

Palmeira Seca conta a história de Durval, um homem que relembra o passado, tentando aos poucos compreender tudo o que ocorreu em sua casa. Tem aquele jeito fácil de contar a história, cuidadoso e com um jeito de história do interior.

É um livro perfeito. No segundo grau, eu tendia a odiar quase todos os livros que me mandavam ler. Para mim, ler era uma tortura, mas esse foi um dos livros que me ensinaram a ver o prazer que é uma boa leitura e o quanto esse hábito é deleite para a alma.